Bibliografia Científica de Orlando Ribeiro (1981-2008)

1934 - 1950 1951 - 1960 1961 - 1970 1971 - 1980

 

1981

317. A Colonização de Angola e o seu fracasso,Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Col. “Estudos Portugueses”, 1981, 459 p. VII mapas em fim de volume.
Os principais capítulos são: I - Angola no contexto do Ultramar; II - África e América - traços comparativos; III - Prôdromos da colonização; IV - Oposições económicas, tensões raciais; V - Modos de ver e comentários pessoais; VII - Angola e Brasil - analogias superficiais e evolução divergente; VII - Desenvolvimento tardio de Angola; VIII - O preço da independência. Seguem-se uma Nota final, bibliografia (p. 407-418), registo alfabético de autores e outras pessoas citadas, registo alfabético de lugares, povos e assuntos. “Possa ele (o livro) contribuir para o esclarecimento de um episódio de grande relevo na vida nacional e conhecer a larga difusão que geralmente encontram os meus trabalhos, tanta vez surpreendente para o autor!” (p. 405). “A colonização portuguesa de Angola saldou-se por um fracasso que é necessário não iludir para tentar compreender e explicar” (p. 17).

318. “Médicos humanistas e a Faculdade de Letras de Lisboa”, Diário de Notícias,Lisboa, 17 de Abril de 1981, p. 2 e 4.
José Leite de Vasconcellos, Silva Telles, Reis Santos, João Barreira, Queiroz Veloso, e outros, que “trouxeram à Faculdade de Letras de Lisboa um sentido vivo de observação e contacto directo com os factos (ou com os casos), de rigor no encadeamento do raciocínio, de clareza na exposição sempre orientada para um fim interpretativo”.

318ª “Nota introdutória”, Revista Lusitana, INIC, Lisboa, Nova Série, I, 1981, p. IX-XVII.

319. “Nota preliminar” e “Prefácio”, em Jorge Dias, Vilarinho da Furna. Uma aldeia comunitária, Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Col. “Temas Portugueses”, 1981, p. 7-11, 12-17.
Texto que abre a reedição daquela obra. Algumas notas sobre a personalidade de Jorge Dias (1907-1973). “Ela é, por um lado, nos estudos da Etnologia portuguesa e na série de monografias locais de que é relativamente abundante a nossa bibliografia, a primeira que utiliza um plano científico rigoroso. Por outro, representado a refundição da sua tese de doutoramento em Volkskunde (Etnografia) na Universidade de Munique, é o primeiro trabalho de fôlego do autor, e inaugura uma das suas linhas de pesquisa” (p. 7). Breves notas sobre a evolução dos estudos etnográficos em Portugal; a aparte desenvolvida por Jorge Dias; a elaboração de Vilarinho da Furna.

320. “Portugal arde por toda a parte. A destruição do património nacional”, Diário de Notícias, Lisboa, 4 de Setembro, 1981, 7.ª Página - ”Debate/Intervenção”, p. 7 e 10.
Segundo o autor, perante tantos incêndios, é lícito ver neles duas ordens de factos aterradores: a incompetência da autoridade, imprevidente e desleixada, e o desejo malévolo de destruir o património nacional. Dois subtítulos: Florestas - a urgência de um serviço nacional integrado; e a Academia das Ciências em perigo.

321. “Ruços, além! (consolação aos velhos investigadores)”, Diário de Notícias, Lisboa, Abril de 1981.
Uma vez jubilado, Orlando Ribeiro serviu-se de uma expressão “Ruços além”, tirada de um texto de Fernão Lopes, onde “ruços” significava homens de cabelos brancos ou anciãos, para manifestar o seu descontentamento e forte desilusão perante uma notícia de que os jubilados, passados automaticamente à aposentação e afastados assim das suas tarefas de docentes, deixariam também de ser contados para o prosseguimento da investigação científica. Registou Fernão Lopes que, na altura da preparação da expedição a Ceuta, um cavaleiro idoso, veterano das guerras com Castela, pressentindo que havia a intenção de afastá-lo e aos outros “ruços” dessa aventura, terá dito a expressão acima mencionada. E Orlando Ribeiro recorda alguns ilustres docentes e investigadores que continuaram a produzir trabalhos Notáveis, porventura as suas obras melhores, depois dos 70 anos de idade (Queiroz Veloso, David Lopes, Leite de Vasconcellos, Emmanuel de Martonne). “Que não se regateie a ajuda que plenamente merecem os poucos que em Portugal colocam a criação científica como objectivo principal da sua vida e como fonte da maior satisfação do espírito”, eis a mensagem do Mestre.

322. “Baltasar Lopes, expoente da cultura de Cabo Verde”, Diário de Notícias, 4de Agosto de 1981.
Texto de “Apresentação” que Orlando Ribeiro fez do escritor e investigador caboverdeano na sessão solene do seu doutoramento honoris causa, grau concedido pela Universidade de Lisboa. Antecedido de algumas notas sobre as contribuições de estudiosos de Cabo Verde e da Índia Portuguesa, bem como do Brasil, para a “inteligência” portuguesa. Da vasta obra de Baltasar Lopes, “a figura mais representativa da aristocracia crioula” foram destacados o romance Chiquinho (primeira edição de 1947), verdadeira saga familiar num período de crise climática. fome e desespero da sua ilha de São Nicolau, e a tese de licenciatura. O dialecto crioulo de Cabo Verde (publicação em 1957) apresentada na Faculdade de Letras de Lisboa, onde se formou.

323. “Elogio do Doutor Baltasar Lopes da Silva” em 15 de Fevereiro de 1981, Doutoramentos “Honoris Causa”, Universidade de Lisboa, 1981, p. 37 – 42.

324. “A personalidade de Carlos Teixeira”, Volume de Homenagem ao Professor Carlos Teixeira, Boletim Sociedade Geológica de Portugal, XXI,Lisboa, 1980-81, p. IX-XII.
Recordação de Carlos Teixeira, falecido a 7 de Junho de 1982. “ Há quase meio século que nos conhecemos, ... e nunca mais deixamos de conviver”. A carreira de Carlos Teixeira, a sua obra, os discípulos, o “ seu “ Centro de Estudos de Geologia Pura e Aplicada; C. Teixeira, o maior impulsionador, depois do grande pousio que se seguiu a iniciadores de génio, da Geologia em Portugal”.

325. “O homem na evolução geológica”, Volume de Homenagem ao Professor Carlos Teixeira, Boletim da Sociedade Geológica de Portugal, XXII, Lisboa, 1980-81, p. 41-45.
Esboço rápido da evolução geológica quaternária desde mantos de derrames de planaltos villlafranquianos e das praias calabrianas.Emergência das quatro espécies do género Homo, relações delas com as indústrias pré-históricas e a cronologia geral do Quaternário.

326. “Las ciudades ibericas tradicionales y su expansión por el mundo”, I Colóquio Iberico de Geografia, 1980, Universidade de Salamanca, Salamanca, 1981, p. 213-217.
Resumo de uma conferência de encerramento daquele Colóquio, realizado em Salamanca. Tentativa de abordagem comparativa de um tema hispano-português, com base em “40 anos de observações e reflexões”. Não existe um tipo único de cidade ibérica; diferenças entre Espanha e Portugal reflectidas na América e no Oriente.

327. “Perfil de Maria José Lagos Trindade”, in Maria José Lagos Trindade, Estudos de História Medieval e outros, Faculdade de Letras de Lisboa; História Crítica, Lisboa, 1981, p. IX-XVI; também publicado em História e Crítica, 7, Março de 1981, p. 8-11.
Escrito de abertura do livro reunindo obras inéditas e dispersas da historiadora M. J. Lagos Trindade, após a sua morte. Testemunhos sentidos de admiração pela falecida, que foi sua aluna e amiga vários anos; recordações de conversas, viagens de estudo, conferências, etc. reveladoras das “qualidades científicas e humanas” de Maria José Trindade; que se definia, a ela própria, como uma “inventora de angústias”. Interessante a informação que ela sempre estimulara o Autor “um romance A Raiz” que foi amadurecendo há vinte anos” mas que “drásticas prioridades da arteriosclerose” o tinham levado “ a sacrificar à derradeira arrumação” das suas obras científicas.

328. “Memórias do Colégio Infante de Sagres” em In Memoriam Dr.Manuel de Ataíde Veiga Pavão da Silva Leal, no centenário do seu nascimento, 5 de Setembro de 1881 – 5 de Setembro de 1981, Lisboa, 1981, p. 99-107.
Recordações do Colégio onde, nos anos de 1933 a 1936, ensinou Português, História, Geografia e Filosofia: o Director, os colegas e os alunos, citados alguns deles. O Colégio dessa época lembrado como “uma ilha de reflexão, de paz e de trabalho entre ventos adversos ou, pelo menos desencontrados”.

1982

329. “Actualidade de Leite de Vasconcellos”, Diário de Notícias, 1de Fevereiro de 1982.
O grande Mestre da Etnografia portuguesa visto como um autor actual, pois que, a quarenta anos da sua morte, continuava a ser publicado e lido. Graças ao abundante e variado espólio por ele deixado. Breve nota sobre as principais obras do ilustre homem da ciência.

330. “Paysages, régions et organisation de l’espace”, Scritti Geografici in onore di Aldo Sestini, Società di Studi Geografici, Firenze, 1982, p. 879-893.
Tentativa de precisar o sentido das expressões “paisagens, regiões e organização do espaço, retiradas do vocabulário corrente pelos geógrafos, que as transformaram em conceitos nem sempre claros e, o que á ainda mais grave, atribuíram por vezes a mesma designação a coisas distintas, que não se deveriam confundir”. Recurso a vários autores. O texto, em português, pode ser lido em Finisterra, Revista Portuguesa de Geografia, Lisboa, XXXVI, 72, 2003, p. 27-35, com uma “Nota Introdutória” de Carlos Alberto Medeiros.

331. “Paisagens e poetas da Galiza”, Tradición, Actualidade e Futuro do Galego,Actas do Colóquio de Tréveris, 13 a 15 de Novembro de 1980, Xunta de Galicia, Consellería de Cultura, Santiago de Compostela, 1982, p. 75-82.
Breve caracterização geográfica da Galiza com a “dupla face de isolamento e de relação” (atracção religiosa e diáspora do mar e da emigração). A Galiza vista por alguns dos seus poetas (Rosalía de Castro, Pondal, Curros Enríquez).

332. “Prefação”, em Leite de Vasconcellos, Etnografia Portuguesa, VIII, Lisboa, 1982, p. V-X.
O volume é a continuação do Livro III sobre a Vida tradicional portuguesa (o indivíduo, a família, a sociedade), tratando-se da vida psíquica e do calendário.

333. “Reflexões sobre Estremadura. Significado e origem do nome”, Biblos, 68, II, Coimbra, 1982, p.455. 472, 2 figs.
Artigo publicado em volume de Homenagem a M. Paiva Boléo: Evolução do conceito de uma região tradicional e administrativa; reconquista da Estremadura; Estrema das terras cristãs e mouras ou Extrema do Douro?; O topónimo Estremadura. Translação de um nome regional; contaminação dos sentidos. O Autor termina com a seguinte frase: “Crendo ter resolvido um assunto controverso, ofereço gostosamente estas páginas em homenagem a Manuel Paiva Boléo, colega e amigo exemplar em lembrança do nosso encontro na Zebreira, extinto concelho incorporado na reforma administrativa do Liberalismo, no de Idanha-a-Nova.

334. “A vegetação da Ilha dos Amores: Ficção e realidade”, Finisterra, Revista Portuguesa de Geografia, (Centro de Estudos Geográficos), Lisboa, XVII, 33, 1982, p. 160-167.
Artigo dedicado à memória de Jules Daveau, “jardineiro da Escola Politécnica, que com o seu amigo Conde de Ficalho, lente de Botânica e Agricultura na mesma escola, criou o mais belo arboretum de Lisboa (de 1876 a 1892). Recordando passos de Lusíadas de Camões, (canto IX), conclui como o Poeta” imaginou uma espécie de jardim edénico, uma mata aprazível destinada ao fim de compensar os rudes e corajosos marinheiros da dura castidade das grandes travessias marítimas”.

335. “Alfredo Fernandes Martins (1916-1982)”, Finisterra, Revista Portuguesa de Geografia, (Centro de Estudos Geográficos), Lisboa, XVII, 34, 1982, p. 349-352; fotografia.
Nota dedicada a A. Fernandes Martins, “notável geógrafo” de Coimbra, falecido a 29 de Dezembro de 1982: breves referências à sua obra, onde se reunia “a minúcia e rigor de observação ao gosto de uma elaboração bem travejada e a um estilo vibrante e emotivo, um tanto – às vezes mesmo muito – literário, sem deixar de ser cientificamente exacto”.

1983

336. “Ciência e humanismo. Reflexões sobre uma experiência”, Brotéria,Lisboa, 1983, 117, 4, p. 250-261; 117, 5, p. 396-415.
Com dedicatória “Ao Padre Manuel Antunes, Amigo e Colega incomparável na excelente camaradagem Universitária”. Poderá dizer-se uma introdução às Memórias do autor, que declara a sua “posição, não ambígua, mas ambivalente, entre Humanismo e a Ciência”; ímpar, à míngua de lhe dedicar quem pudesse fazê-lo”, resolver ele próprio “testá-la numa altura da vida em que declinam não as faculdades criadoras mas a força de exercitá-las, e o homem propende gestosamente a reviver o passado”. Termina as suas reflexões sobre as suas experiências do seguinte modo: “E assim, naturalista e humanista, sempre usei daquela verdade que manda Deus que se diga, agrade ou não aos homens acomodatícios e à inépcia dos que governam. “Não há liberdade sem coragem, mas esta começa ao depender das contingências de momentos conturbados aquilo que a um espírito recto e justo se afigura tocar de muito perto a exactidão das coisas e do pensamento”.

337. “Calamidades naturais e desastres evitáveis”, Diário de Notícias,Lisboa, 5 de Dezembro de 1983.
A propósito da tese de doutoramento de uma antiga aluna e colaboradora, Teresa Barata Salgueiro, Mercado da habitação e estrutura urbana em dois subúrbios de Lisboa, algumas reflexões sobre o carácter filosófico da “ordem das coisas” em Geografia Humana, e a precariedade da aplicação do estruturalismo e da auto-regularização, justamente, na caótica proliferação dos subúrbios. Efeitos destrutivos das chuvas e inundações nesses subúrbios de construção caótica: o exemplo das cheias do Tejo. A falta de planeamento racional.

338. “Leite de Vasconcellos e Paiva Boléo (Recordações)”, Revista Lusitana, Lisboa, Nova Série, 3, 1982-83, p. 163-167.
Recordações de convívio de Orlando Ribeiro e M. Paiva Boléo com Leite de Vasconcellos: encontros e desencontros, desde um “remoto Verão de há 42 anos, em que na inteira devoção ao ideal científico comum se consolidara uma autêntica camaradagem universitária”.

338ª “Notícia Introdutória” in José Leite de Vasconcelos , Opúsculos, Vol. VI, Diactologia ( Parte II), organizado por Maria Adelaide Valle Cintra, Imprensa Nacional.Casa da Moeda, Lisboa, 1985, p. V-XIV.

339. “Nota Prévia”, II Colóquio Ibérico de Geografia, Lisboa, 1980, Comunicações, Lisboa, Centro de Estudos Geográficos, 1983, I, p. 7.
Súmula das palavras proferidas na sessão inaugural do Colóquio. Termina com “É de desejar que, entre povos irmãos, estes encontros se multipliquem, nas salas de Congressos e, mais ainda, no nosso campo de trabalho, restabelecendo definitivamente o iberismo, que domina as épocas notáveis da nossa cultura, em larga parte comum”.

340. “Reflexões conclusivas”, II Colóquio Ibérico de Geografia, Lisboa, 1980, Comunicações, Lisboa, 1983, II, p. 249-282.
Reflexões sobre o “pensamento geográfico”, a sua evolução e as especializações, as experiências do Autor para aquisição de “uma formação de base muito diferenciada”, o espaço organizado (entenda-se pelo homem) nas predilecções da nova geografia”, H. Lautensach e a “única grande geografia desenvolvida da Peninsula Ibérica”, “a comparação” como “a alma da Geografia;” a importância da “observação em Geografia” e da conceptualização teórica. A Nova Geografia: alguns conceitos e autores. O problema da Geografia na classificação das Ciências”.

341. “La Méditerranée: une mer, des civilisations”, Convergência de Raças e Culturas. Biologia e Sociologia da Mestiçagem,Encontro International de Évora, 16, 17, e 18 de Junho de 1980, Universidade de Évora, 1983, p. 177-190.
Comunicação em Encontro Internacional para homenagear L. Sedar Senghor, então Presidente da República do Senegal em visita a Portugal. Depois de saudar o intelectual e político, Orlando Ribeiro recordou as suas próprias ligações com a África – familiares, discípulos, colegas universitários e outros, os seus estudos sobre o Mediterrâneo como “traço único na fisionomia do Globo, entre a Europa, a África e a Ásia; cruzamento de contactos culturais.

342. “Saludo y abalanza a Manuel de Terán”, Homenagem a D. Manuel de Terán, Anales de Geografia de la Universidad Complutense,3, Madrid, 1983, p. 11-24.
Impressões profundas colhidas de M. Terán desde o primeiro encontro em 1946, num Curso de Geografia e dos Pirinéus. Recordações de trabalhos de campo em várias regiões espanholas na companhia da geógrafa Adela Gil que M. Terán tinha como muito válida. Recordados os primeiros contactos com Espanha desde a meninice em Viseu através do seu bisavô; a “descoberta” da obra de Rosália de Castro; a Espanha através de alguns dos seus professores (Queiroz Velloso, Silva Telles e outros); contactos com geógrafos e geólogos espanhóis, amigos e discípulos de M. Terán. A colaboração de Orlando Ribeiro na Geografia de España y Portugal (teria preferido da Península Ibérica), autor de um volume dedicado a Portugal.

343. “A terra e a diversidade humana. As civilizações tradicionais nos confins da Ecúmena”, Finisterra, Revista Portuguesa de Geografia, Centro de Estudos Geográficos, Lisboa, XVIII, 36, 1983, p. 99-106.
Algumas reflexões sobre as diversidades físicas e humanas do Globo, concluindo que a terra efectivamente ocupada pelo homem (ou que poderá ocupar, excluídos os desertos absolutos) abrange uns 130 milhões de km2, 86% dos continentes e 23% da superfície do Globo, mas a humanidade acumula-se, de preferência, em certas áreas; noutras a sua presença é tão esparsa e numericamente insignificante que passará despercebida ao observador desprevenido.

344. “Aux confins du Domaine Méditerranéen. L’olivier dans le Nord-Ouest du Portugal”. Hommage à René Raynal, 2: Milieux naturels et espaces humains autour de la Méditerranée, Recherches Géographiques à Strasbourg, 22-23, Strasbourg, 1983, p. 217-225.
Escrito em colaboração com Suzanne Daveau, refere-se à introdução dos olivais no Noroeste de Portugal iniciada no século XVI, progredindo nos finais do século seguinte e avançando, posteriormente, ainda mais para o Norte. Proposta de análise dos aspectos ecológicos e humanos que parecem influenciar a repartição de tal cultura, com base de um mapa de 1954, na escala de 1:250.000. Quatro figuras ilustram o texto.

345. Il Mediterrâneo. Ambiente e tradizione, Milano, Mursia, 1983, 190 p. Terceira edição da tradução italiana de Mediterrâneo. Ambiente e Tradição
(ver nºs., 206 e 242 desta Bibliografia).

346. Carta Geológica de Portugal, na escala de 1:50 000, Folha 28-C (Gavião),Serviços Geológicos de Portugal, Lisboa, 1983, em colaboração com G. Zbyszewski e F. Gonçalves.

1984

347. “Les recherches de Georges Zbyszewski sur l’apparition de l’Homme, à la lumière de la philosophie naturelle”, Volume d’Hommage au Géologue Georges Zbyszewski, Editions Recherche sur les Civilisations, Paris, 1984, p. 55-72.
Artigo de homenagem a G. Zbyszewski, recordando os primeiros encontros desde 1937 em Paris e revisão da evolução dos conhecimentos geológicos e paleontológicos, bem como da pré-história. Depois de uma introdução vêm as seguintes partes: os anos de aprendizagem: encontro com o Padre Breuil (Setembro de 1941); escalonamento eustático de depósitos ou deformações recentes – um falso problema; “a idade dos planaltos e a idade dos terraços”; os eólitos de Ota e o problema do homem Terciário; carácter frustre do Paleolítico inferior português e ausência de restos esqueléticos; o testemunho mais antigo do homem, a praia calabriana; e conclusão.

348. “O estudo da Geografia em Portugal”, Diário de Notícias,Lisboa, 12 de Setembro de 1984.
Excertos de conferência proferida na Universidade de Coimbra aquando do doutoramento honoris causa. Recordações de juventude e dos seus primeiros contactos com a Geografia. A sua formação universitária e os Mestres que mais o influenciaram. A passagem por Coimbra como docente e investigador da sua Universidade.

349. “Alocução do Doutor Orlando Ribeiro”, em “Doutoramento Solene de Orlando Ribeiro e de Santiago Kastner”, Biblos, Coimbra, LX, 1984, p. 580-588.
Incluída na secção “Crónica” daquela Revista, Orlando Ribeiro recorda os tempos em que leccionou na Universidade de Coimbra, os Colegas e Amigos, e traça uma breve síntese sobre a sua carreira universitária (docência e investigação científica).

350. “Divisões geográficas: áreas, zonas, domínios, regiões, andares”, Boletim de la Asocíación de Geógrafos Españoles, Departamiento de Geografia, Facultad de Filosofia y Letras, Tarragona, 1984, 2ª Época, p. 26-42.
Notas metodológicas procedentes de “uma observação total e integrada da natureza mas partindo dos fenómenos particulares observados” segundo a expressão do geógrafo alemão W. Lauer. São partes do artigo: colocação do problema; área – cidade e região; zonas terrestres – entre a Geografia geral e regional; domínios terrestres (indispensável para distingui-los de domínios políticos); andares montanhosos; natureza e história. O autor cita numerosa bibliografia.

1985

351. “Manuel Antunes: uma vida do espírito”, Diário de Notícias,Lisboa, 31 de Janeiro de 1985.
Sentida homenagem a “um homem exemplar, pelo saber, pela modéstia e pela tolerância”. “Grande escritor de ideias, talvez o mais fecundo da nossa época, o padre Manuel Antunes, atento às incertezas e contradições dum mundo conturbado, pairou sobre elas, como Espírito de Deus levado sobre as águas – umas vezes revoltas e perigosas, outras serenas e batendo ritmicamente nas praias, como um salmodiar que cada alma entende a seu modo”. “É impossível apreciar a obra de Manuel Antunes por algumas colectâneas publicadas com o seu nome e por dezenas de pseudónimos na revista Brotéria. “Era um mestre permanente de reflexão”.

352. “Português europeu e português brasileiro”, Diário de Notícias,Lisboa, 14 de Fevereiro de 1985.
As diferenças ortográficas fonéticas e outras entre o português europeu e o português brasileiro, fontes das dificuldades do estabelecimento de um Acordo, com vários exemplos e referências bibliográficas; a posição do português nas antigas colónias africanas. Na opinião de Orlando Ribeiro, escreve da seguinte maneira: “o computador computa, não ouve, não fala, não imagina; mal vai a acto de inteligência, de vontade, de entendimento entre pessoas, que se substitua por máquinas prestigiosas, onde uma parte do atractivo está em não lhes conhecermos os vícios ocultos.

353. “Ducla Soares: um médico na sua humanidade”, Diário de Notícias,Lisboa, 20 de Abril de 1985.
Homenagem ao Prof. Ducla Soares, amigo de longa data e médico da família Ribeiro recordações de “um grande médico, grande na sabedoria e na humanidade”, do notável Investigador científico e autor de dois tratados (em colaboração) sobre Hematologia e Pneumatologia. Escrevia com “clareza, concisão, elegância”.

354. “O descaso das obras de arte em Portugal”, Diário de Notícias,Lisboa, 28 de Maio de 1985.
Breves notas sobre o que considerou em estado pouco cuidadoso de conservação de obras de arte, com exemplos de igreja visigótica - bizântina de Balsemão (estrada de Viseu para a Régua) e “da jóia manuelina da matriz de Freixo de Espada à Cinta”, dos seis pequenos quadros do chamado Mestre do Sardoal na Igreja Matriz e dos de Josefa de Óbidos, o que o levou a “alinhavar esta nótula, esperando que ela” passasse “debaixo dos olhos das pessoas e entidades que têm por dever zelar o património artístico nacional”.

355. “Rosalía de Castro, símbolo da cultura galega”, Diário de Notícias,Lisboa, 30 de Maio de 1985.
A propósito de um congresso internacional realizado em Santiago de Compostela no centenário do desaparecimento da grande poetisa galega, Orlando Ribeiro recorda a sua admiração por Rosalía desde que, com 16 anos, ainda aluno liceal, ouvira falar dela pela primeira vez. Não mais deixara de a ler e reler em Cantares Gallegos e Follas Novas. “Há muito tempo” que mantinha “o propósito de aproveitar os ócios da velhice para escrever duas vidas, uma dela, outra de Goethe”, duas figuras bem diferentes, mas que tinham a sua preferência. Breves notas sobre o nascimento e a juventude, o casamento, as obras de Rosalía. “Sem antecedentes nem continuadores”, “verdadeiramente o destino e o génio fizeram dela: “uma das puras e elevadas vozes poéticas de todos Os tempos”.

356. “A última lição de Jaime Celestino da Costa”, Diário de Notícias,Lisboa, 16 de Agosto de 1985.
A ultima aula do amigo de longa data, o cirurgião Jaime Celestino da Costa, na sua Faculdade, a de Medicina de Lisboa, dada como “um espectáculo, no sentido nobre do termo”. E sobre ela este texto inspirado na recordação de momentos vividos em várias épocas, em Lisboa, em Paris e noutros lugares, do gosto de ambos pela música, insuflado por Augusto Celestino da Costa, pai de Jaime e ilustre embriologista, e no encontro de alguns paralelismos entre o cirurgião e o geógrafo. Interessante acrescentar que, neste escrito, Orlando Ribeiro volta a relevar a sua melomania: . . . 60 anos de audição de concertos e uns 400 discos que vario na tranquilidade campestre de Vale de Lobos, apuraram-me o ouvido e a sensibilidade e creio que transpus, com o meu amigo Jaime, a subtileza e exactidão da música para as exigências de rigor e de imaginação indispensáveis em qualquer campo da ciência”. E no final do mesmo recorda o “pai” Augusto Celestino da Costa com as seguintes palavras: “Fui discípulo do mesmo mestre, a quem tanto devo na minha formação científica como na decisão de, a caminho dos 75 anos, prosseguir na defesa dos únicos ideais que dignificam a ciência e a Universidade”.

357. A Ilha da Madeira até Meados do Século XX, Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, Lisboa, 1985, 139 p. + XXIV est. e IX mapas. Tradução do n°., 86 (1949) por Maria do Rosário de Paiva Raposo.
Ver a análise do livro no nº., 86 desta Bibliografia.

358. “La personnalité scientifique et humaine de Pierre Birot”, Finisterra, Revista Portuguesa de Geografia. (Centro de Estudos Geográficos, Lisboa), XX, 40, 1985, p. 183-194.
Homenagem ao Geógrafo Pierre Birot; o seu interesse pela Peninsula Ibérica e, sobretudo, por Portugal, estudando vários dos seus aspectos, nomeadamente os geomorfológicos. Um homem de fé profunda que no final da vida escreveria uma meditação sobre Deus.

359. “Prefação”, em Leite de Vasconcellos, Etnografia Portuguesa, IX,Lisboa, 1985, p. XII-XVI.
Prefácio da continuação do Livro III, Vida tradicional portuguesa (o indivíduo, a família e a sociedade): vida psíquica – superstições, amuletos, religião popular.

360. “Augusto Celestino da Costa: uma obra e um homem”, Discurso proferido na Sessão solene comemorativa do Centenário do nascimento do Professor Augusto Celestino da Costa, na Aula Magna da Faculdade de Medicina de Lisboa, em 30 de Maio de 1984, Lisboa, 1985, em separata 5 p.
Discurso proferido naquela Sessão Solene. Aspectos marcantes da personalidade científica de A. Celestino da Costa: precocidade de descobertas científicas “a que dedicou toda a vida; entusiasmo e convicções, relações com centros estrangeiros; “tentativa séria de remodelação profunda da inteligência portuguesa”; defesa da reforma universitária e organização da investigação científica. O primeiro encontro com A. Celestino da Costa e o estabelecimento de uma amizade forte, juntamente com seu filho Jaime Celestino da Costa. Para além da sua obra nos domínios da Medicina (Embriologia), do ensino universitário e da investigação científica, recordadas aquelas sobre Lisboa (Lisboa: evolução de uma cidade) , a sua paixão pela música, etc.

361. “Cabo Verde e a sua consciência histórica”, Brotéria, Lisboa, 121 (5), 1985, p. 379-388.
Artigo dedicado aos amigos Caboverdeanos, de partida para as suas Ilhas” ao qual, num exemplar do seu arquivo o autor acrescentou à mão “revisto no avião e expedido da Ilha do Sal”. Desenvolvimento nas seguintes partes: pobreza e emigração; uma herança de miséria; destino da “inteligência”; consciência histórica : dois historiadores caboverdeanos ; necessidade de um Arquivo Histórico; conceitos e documentos; ideias assimiladas e “celebridades” de importação; e juventude promissora. Naturalmente que há referências aos seus trabalhos de campo em Cabo Verde e à monografia sobre a Ilha do Fogoe as suas erupções (1954, com outras edições).

1986

362. Les Bassins de Lousã et d’Arganil. Recherches géomorphologiques et sédimentologiques sur le Massif ancien et sa couverture à l’Est de Coimbra. I. Le bassin sédimentaire; II. L’évolution du relief, Memória do Centro de Estudos Geográficos, 8, Lisboa, 1985-86, 231 e 450 p.
Em colaboração com Suzanne Daveau, redactora da obra, e com Pierre Birot. 1. Bacia sedimentar: apresentação da área estudada e dos seus problemas, a posição estrutural. 2. Os sedimentos. 3. A evolução do relevo: as montanhas de xisto, as bacias e o Maciço marginal, balanço local e problemas gerais.

363. A Arrábida. Esboço Geográfico,Edição da Câmara Municipal de Sesimbra, Sesimbra, 1986, 103 p.
Segunda edição do nº., 8 (1937) desta Bibliografia. Reeditada pela Câmara Municipal de Sesimbra em colaboração com a Liga para a Protecção da Natureza, “Homenagem ao Prof. Orlando Ribeiro, realizada em Sesimbra em 8 de Março de 1986. Preâmbulo do Prof. Fernando Catarino.

364. Iniciação em Geografia Humana, Edições João Sá da Costa, Lisboa, 1986, 194 p.
Desenvolvimento do curso de Geografia Humana professado pela primeira vez em 1956-1957. O livro divide-se em 5 capítulos: 1. Prolegómenos, 2. Os homens no tempo e no espaço, 3. A Terra e a diversidade humana, 4. Esboço de um programa analítico, 5. Textos escolhidos para uma antologia do pensamento geográfico; mais uma bibliografia.

365. “Évora. Sítio, origem, evolução e funções de urna cidade”, Estudos em Homenagem a Mariano Feio, coord. de R. Soeiro de Brito, Lisboa, 1986, p. 371-390.
Significado do estudo geográfico da cidade. Évora entre as cidades da sua classe. Sítio e posição. Gestação de uma cidade. A cidade muçulmana: transformações e persistência. A reconquista e a cidade medieval Renascença à Actualidade. O texto inclui ainda 2 figs. e uma planta intramuros com localização de muralhas (romano-visigótica, medieval e abaluartada), templos e alguns edifícios, principais ruas.

366. Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico, Livraria Sá da Costa Editora, 1986, 189 p. Quarta edição, ampliada e actualizada.
Vejam-se os nºs., 72 (1945), 168 (1963) e 196 (1967) desta Bibliografia.

367. “Tradición e innovación en el sistema de la Geografía”, Didactica Geografica, Universidad de Murcia, 14, 1986, p. 3-15.
Dedicado ao geógrafo espanhol José Manuel Casas Torres, o autor do artigo revê a sua própria evolução como geógrafo, procurando enquadrá-la nas grandes tendências inovadoras da ciência, com citações de personalidades que mais contribuíram para a renovação da Geografia.

368. “Conhecimento actual da História da Geografia em Portugal”, em História e Desenvolvimento da Ciência em Portugal, II,Academia das Ciências de Lisboa, Lisboa, 1986, p. 1041-1060 (em colaboração com Suzanne Daveau).
“ A História da Geografia em Portugal é domínio ainda pouco explorado, sobretudo no que respeita ao conhecimento do próprio território”. Alguns problemas e perspectivas de estudo. A descrição de Portugal em 1416 (com 1 fig.). Os rios de Portugal segundo D. Nunes de Leão, em 1610. Bibliografia com indicação de textos e mapas antigos utilizados, por ordem cronológica; e estudos recentes.

369. “Discurso magistral del Excmo. Dr. D. Orlando Ribeiro al recebir el doctorado ‘honoris causa’ por la Universidad Complutense de Madrid”, Anales de Geografía de la Universidad Complutense,6, Madrid, 1986, p. 21-25.
Ao receber aquela distinção académica – a quarta, depois das Universidades do Rio de Janeiro, de Bordéus e de Coimbra – “mediante a generosa e fraterna amizade de José Manuel Casas Torres, Orlando Ribeiro recorda e agradece quanta colaboração recebeu de colegas e instituições espanholas. Citou Camões e Cervantes como “os dois máximos génios peninsulares”. Próximo do final recordou que sempre considerara “a Ciência como uma criação do Espírito, tão desinteressada como a poesia ou a música” servindo “à verdade e esta tem que se dizer aos poderosos apesar dos riscos que isso comporta”.

370. “Cinquenta anos de vida científica e universitária”, Revista da Faculdade de Letras de Lisboa, Lisboa, 5ª série, 6, 1986, p. 11-20.
Discurso proferido em 16 de Fevereiro de 1981, no jubileu do Autor, apesar do “especial enguiço” em proferir a última lição, como se, depois do jubileu, um professor nada mais tivesse a comunicar”, o Mestre fez uma brilhante dissertação sobre as suas experiências durante 50 anos de actividades docentes e de investigação científica.

371. “Notícia preliminar”, em Gaetano Ferro, Sociedade Humana no Tempo, Temas e Problemas de Geografia Histórica, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1986, p. 5-20. Tradução de Carminda Cavaco.
De Gaetano Ferro, geógrafo italiano que elaborou vários estudos sobre Portugal, é Societá Umane e Natura nel Tiempo, edição portuguesa da Fundação Calouste Gulbenkian, para a qual Orlando Ribeiro escreveu a “Notícia preliminar” recordando o primeiro encontro, em 1954, e a progressão da carreira universitária e científica, referindo-se aos principais trabalhos de Gaetano Ferro. E a propósito deles e daquele livro – “breve, excelente, rico de exemplos portugueses, na nossa língua e de atraente leitura” - O. Ribeiro refere-se à evolução da Geografia em Portugal; à criação da “sua” escola, aos discípulos e contribuições notáveis.

372. “Lisboa e o Tejo. (Fragmento de um livro em preparação sobre Lisboa)”, Cinquentenário do Grupo Amigos de Lisboa, 1936-1986, Olisipo,149, Lisboa, 1986, p. 49-54, 2 figs.
“Inseparável da vida de Lisboa, o Tejo, o mar como diz o povo, avista-se dos andares e pontos altos e está intimamente ligado ao seu destino urbano”. Seguem-se pequenas notas sobre “O Estuário do Tejo” e os “Aterros da Margem Norte”, e a ocupação dos espaços na segunda metade do século XIX.

1987

373. Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico, 5ª edição, Livraria Sá da Costa Editora, Lisboa, 1987, 189 p.
(veja- se nº 366 desta Bibliografia).

374. Introdução ao Estudo da Geografia Regional, Edições João Sá da Costa, Lisboa, 1987, 148 p.
O livro, depois de um Prefácio, apresenta 25 temas de lições, agrupados em quatro capítulos: 1. A orientação regional nos estudos geográficos, 2. As divisões geográficas, 3. Quadro natural, 4. Tipos de paisagem e estilos de vida. Condensação do ensino de Geografia Regional ministrado pelo autor a partir de 1946; teve difusão policopiada em 1962.

375. A Formação de Portugal,Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, Lisboa, 1987, 134 p.
O livro retoma 5 artigos anteriormente publicados (os nºs., 113 (1953), 205 e 209 (1968), 274 (1975) e 333 (1982) desta Bibliografia) e 2inéditos: Plano do livro projectado em 1967; Primórdios da Reconquista: a controvérsia do ermarnento. Segunda edição do n°., 223 desta Bibliografia.

376. Mediterrâneo, Ambiente e Tradição, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1987, 323 p. Segunda edição
(veja nº., 206 desta Bibliografia)

377. Geografia de Portugal. I .A Posição Geográfica e o Território, Edições João Sá da Costa, Lisboa, 1987, XXII + 334 p. (com textos de Hermann Lautensach e Suzanne Daveau).
Este volume, organizado por Suzanne Daveau, inclui, depois de uma Introdução (SD), 3 capítulos, compostos pelas sucessivas contribuições de H. Lautensach (1932), Orlando Ribeiro (1955, o nº., 122 da presente Bibliografia) e Suzanne Daveau. Capítulo I. A posição geográfica: Portugal no contexto ibérico (HL), Posição, figura, expressão (OR), Comentários e actualização (SD); Capítulo II. O mar e o litoral: O mar da plataforma continental e o litoral português (HL), O mar e a costa (OR), Comentários e actualização (SD); Capítulo III. O relevo: As características fundamentais da Geomorfologia (HL); As formas do relevo (OR), Comentários e actualização (SD). Inclui ainda Anexos, Notas e índices. Segunda edição (1991), 3º edição (1995), 4ª edição (1998), 5ª edição (2000), 6ª edição (2004).

378. “Entre Douro e Minho”, Revista da Faculdade de Letras - Geografia,Porto, Iª série, 3, 1987, p. 5-11.
Constitui um extracto de estudo histórico-geográfico das áreas dominantes na formação nacional (em preparação), sendo esboçados vários aspectos do que “foi o núcleo da Terra Portucalense, gravitando em torno da metrópole de Braga, da corte de Guimarães e du burgo marítimo do Porto”.

379. “Uma tese notável”, em Vergílio Taborda, Alto Trás-os-Montes,2ª edição, Livros Horizonte, Lisboa, 1987, p. 5-12.
Prefácio à 2ª edição da Dissertação de Doutoramento de V. Taborda na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em Ciências Geográficas. Para Orlando Ribeiro, que não conheceu pessoalmente V. Taborda, esta dissertação é um trabalho notável; o seu autor, “nada mais tendo escrito de Geografia, podia via a ser um dos nossos maiores geógrafos. Segado impiedosamente ainda na juventude, perdeu-se em Taborda um dos mais vigorosos espíritos da Geografia Portuguesa.

1988

380. Geografia de Portugal. II. O Ritmo Climático e a Paisagem, Edições João Sá da Costa, Lisboa, 1988, XXII p. + p. 335-623(com textos de Hermann Lautensach e Suzanne Daveau).
Este volume, organizado por Suzanne Daveau e continuação do n° 377,inclui uma Advertência (SD) e os capítulos IV a VI. Capítulo IV, O clima: As características climáticas (HL), As condições climáticas (OR), Comentários e actualização (SD), Capítulo V. As águas: Os rios e os processos de erosão (HL), O regime dos rios (OR), Comentários e actualização (SD). Capítulo VI. A vegetação: A cobertura vegetal (HL), O manto vegetal (OR), Comentários e actualização (SD). Inclui ainda Notas e índices. Segunda edição (1994), 3ª., edição (1997), 4ª., edição (2000).

381. “Toledo. Cuidad histórica y centro regional”, em ¿Toledo,Ciudad Viva? ¿Ciudad Morta?, Actas do Simposio, 26 a 30de Abril de 1983, Toledo, 1988, p. 579-608.
Contestando o enunciado do Simpósio, “de uma maneira clara y trajante”, o Autor procura mostrar como “Toledo, a mais histórica e monumental das cidades ibéricas, centro importante de turismo espanhol e internacional é uma cidade viva”. Situação e localização, evolução histórica, morfológica e de actividades; demografia; monumentos; etc.

382. “Prefação” in Leite de Vasconcellos, Etnografia Portuguesa, X,Lisboa, 1988, p. V-VII.
Breve nota sobre a publicação de mais um volume constituído a partir do valioso espólio deixado por Leite de Vasconcellos.

1989

383. “A vida de Goethe. Poesia e Verdade”, Revista da Faculdade de Letras,Lisboa, 5ª., série, 12, 1989, p. 37-46.
Grande admirador de Goethe, é reposto aqui um texto que escreveu em 1932 (ano do centenário da morte do poeta), ainda estudante universitário. Coube a Orlando Ribeiro a primeira conferência de um ciclo organizado pelo Professor da Faculdade de Letras, Francisco Reis Santos. As outras duas foram pronunciadas por Luis Silveira, também aluno da Faculdade de Letras de Lisboa, e Afonso Zúquete, da Faculdade de Medicina.

384. Opúsculos Geográficos, I: Síntese e Método, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1989, 409 p.
O volume contém 28artigos, dos quais 4 inéditos. Por ordem cronológica de publicação, os artigos reeditados são os nºs., 1 e 4 (1934), 100 e 103 (1951), 106 (1952), 110 (1953), 115 (1954), 126 (1956), 156 (1960), 160 (1961), 171 (1964), 184 (1966), 195 (1967), 211 (1968), 223 (1970), 243 e 246 (1972), 273 (1975), 278 (1976), 295 e 299 (1979), 330 (1982), 341 (1983), 367 e 370 (1986)da Bibliografia. Os inéditos são: Do sentimento da natureza na arte e no pensamento científico; O crepúsculo de uma civilização; A agricultura tradicional nos Trópicos e a sua expansão mundial; Caracteres et contradictions de la Géographie régionale.

385. Opúsculos Geográficos. II: Pensamento Geográfico, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1989, 431 p.
O volume contém 31 artigos, dos quais um inédito. Artigos reeditados nºs., 2 (1934), 25 (1941), 167 (1963), 183 e 185 (1966), 212 (1968,215 (1969), 234, 237 e 239 (1971), 248, 250, 223 (1973), 265, 253, 257 (1974),282 (1976), 288, 290 e 292 (1978) 305 (1980) 334, 335, (1982) 340, 342 (1983), 358 (1985), 371 (1986), 379 (1987) desta Bibliografia. O inédito é: Une Géographie du Portugal de Pierre Birot.

1990

386. Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico, Livraria Sá da Costa Editora, Lisboa, 1990, 189 p, 6ª., edição.
Esta edição é o n°., 366 de 1986.

387. Geografia de Portugal. III. O Povo Português, Edições João Sá da Costa, Lisboa, 1989, XXI p. + p. 623-945 (com textos de Hermann Lautensach e Suzanne Daveau).
Este volume, organizado por Suzanne Daveau e continuação dos nºs., 376 e 379 da Bibliografia, inclui uma Advertência (SD) e os capítulos VII a IX. Capítulo VII. Geografia histórica: As bases históricas e psicossociais da Geografia humana de Portugal (HL), A tradição cultural e a formação do Estado (OR), Comentários e actualização (SD). Capítulo VIII. A população: Geografia da população (HL), Evolução e distribuição da população (OR), Comentários e actualização (SD). Capítulo IX. O povoamento: Povoamento, nomes de lugar e circulação (HL), Povoamento e circulação (OR), Comentários e actualização (SD). Inclui ainda Notas e índices. Segunda edição em 1996, 3ª., edição (2000).

388. Opúsculos Geográficos. III: Aspectos da Natureza, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1990, 356 p.
O volume contém 30 artigos, que correspondem aos nºs., 18 e 20 (1939), 24 (1940), 33 (1941), 42 e 48 (1942), 50, 54, 55, 57, 58 e 59 (1943), 76 (1947), 79 (1948), 81 e 85 (1949), 94 (1950), 105 (1951), 111 (1953), 118, 120 e 121 (1954), 142 (1958), 162 (1960), 175 (1965) e 186 (1966), 192 (1967), 225 (1970), 324 e 325 (1981) e 347 (1984) da Bibliografia.

1991

389. Geografia de Portugal. IV. A Vida Económica e Social, Edições João Sá da Costa, Lisboa, 1991, XIII p. + p. 945-1340.
Este volume, organizado por Suzanne Daveau e continuação dos nºs 377, 380 e 387 da Bibliografia, inclui uma Advertência (SD) e os capítulos X a XIII. Capítulo X. O campo: A utilização do solo (HL), A vida rural (OR), Comentários e actualização (SD). Capítulo XI. O litoral: Os recursos do mar (HL), A vida litoral (OR), Comentários e actualização (SD). Capítulo XII. Indústria, Serviços, Relações com o exterior: Aspectos da vida económica (HL), Traços essenciais da economia (OR), Comentários e actualização (SD). Capítulo XIII. A organização regional: A divisão regional (HL), As regiões geográficas (OR), Comentários e actualização (SD). Inclui ainda as Notas e os Índices do volume, o Índice temático e locativo e o Índice geral dos 4 volumes da obra. Segunda edição em 2000.

390. Opúsculos Geográficos. IV. O Mundo Rural,Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1991, 432 p.
O volume contém 32 artigos, dos quais 9 inéditos. Os artigos reeditados são os nºs., 10 e 12 (1938); 14, 15 e 19 (1939), 24 (1940), 28 p. (1941) 39 e 46 (1942, 51 (1943) 78 e 81 (1948) 82 (1949), 102 e 104 (1951), 165 (1963), 207 (1968), 238 (1971), 261 (1974), 301 (1979) 306 (1980), 344 (1983) desta Bibliografia. Os inéditos são: Evolução recente da agricultura; Duas notas sobre a Reforma Agrária; Campos abertos e tapadas, segundo um economista da Academia de Ciências; Povoamento e usanças comunitárias no Barroso; Algarve: raridade de usos comunitários; Indústrias tradicionais e indústrias novas no campo. Transportes tradicionais; Revivescência das feiras e romarias.

1993

391. “A formação inicial de Leite de Vasconcellos: do naturalista ao investigador de Ciências Humanas ”, Revista da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, 1992-1993, p. 23-50.
Segunda edição dos nºs., 217 (1969) e 226 (1970) desta Bibliografia, com uma introdução de Paula Bordalo Lema.

392. Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico, Fotografia de Jorge Barros, Texto do n° 366 da Bibliografia, Organização, legendas e sinopses de Suzanne Daveau, Sinopses em espanhol, francês e inglês, Numerosas estampas a cores, Edições João Sá da Costa, Lisboa, 1993, 223 p.

1994

393. Opúsculos Geográficos. V. Temas Urbanos, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 94, p.560.
O volume contém 38 artigos, dos quais 22 inéditos. Os artigos reeditados são os nºs., 13 (1938), 70 (1946), 77 (1947), 145 e 125 (1955), 165 (1963), 189 (1966), 213 (1968), 219 (1969), 222 e 230 (1970), 241 (1970), 270 (1975), 326 (1981), 365 (1986) e 381 (1988) da Bibliografia. Os inéditos são: O crescimento de Lisboa; Lisboa, génese de uma cidade; Lisboa, a cidade e a região; Fragmentos sobre Lisboa; A concentração urbana e os seus males. Documentos e perspectivas de estudo; Aglomerações de Portugal, de 2000 habitantes ou mais, em 1911 e 1960; Achegas para a Geografia urbana de Viseu; As cidades da Beira interior; Évora. A maior feira anual do Sul do País; Achegas para o estudo das vilas alcandoradas do Alto Alentejo; Notas para o estudo da cidade de Olivença; Elementos estruturantes das cidades ibéricas; Meditación sobre Toledo; Toledo. Ensaio de Geografia urbana; Turismo e paseo em Toledo; Córdova; As cidades do México; Reflexões a propósito de algumas cidades do Brasil; A cidade portuguesa e a cidade espanhola na América; A cidade ibérica no Mundo: Achegas para um estudo comparativo; Las ciudades ibéricas tradicionales y su expanción por el Mundo.

394. Finisterra,Fotografias a preto e branco de Orlando Ribeiro, Introduções de M. Tereza Siza, Jorge Gaspar e Suzanne Daveau, Encontros de Fotografia, Coimbra, Novembro de 1994, 107 p.
395. Originalidade da Expansão Portuguesa, Textos extraídos do n°., 147 (1962) desta Bibliografia. Organização, legendas, sinopses e posfácio de Suzanne Daveau, Sinopses em espanhol, francês e inglês, numerosas estampas a cores, Edições João Sá da Costa, Lisboa, 1994, 159 p.

1995

396. Opúsculos Geográficos. VI. Estudos Regionais, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1995, 497 p.
O volume contém 20 artigos, dos quais 11 inéditos. Os artigos reproduzidos são os nºs., 7 (1936), 11 (1938), 27 (1941), 64 e 65 (1944), 112 (1953), 177 (1965), 293 (1978), 331 (1982), da Bibliografia. Osinéditos são: Divisões geográficas: áreas, zonas, domínios, regiões, andares; Prefácio a um livro projectado sobre As regiões geográficas da Península Ibérica. Princípios e exemplos;A Meseta de Leão e Castela-a-Velha: uma região interior da Espanha vista por vários geógrafos; Fragmentos sobre a Galiza, Bretanha e Galiza: duas finisterras europeias; Meridionalidade de Leão; A divisão regional de Portugal. Elaboração progressiva de um sistema geográfico de divisão; L’occupation humaine des montagnes portugaises; Modificações recentes na paisagem portuguesa; Uma região portuguesa do Norte e do Litoral: o Minho; Apontamentos sobre Trás-os-Montes; Uma região portuguesa do Sul e do Interior: o Ribatejo.

397. Introdução ao Estudo da Geografia Regional, Edições João Sá da Costa, Lisboa, 1995, 148 p.
2ª., edição do n°., 374 desta Bibliografia.

398. “Les recherches de Géographie historique au Portugal”, em Géographie Historique et Culturelle de l’Europe. Mélanges offerts au Professor Xavier de Planhol, Presses de l’Université de Paris-Sorbonne, Paris, 1995, p. 329-351 (em colaboração com Suzanne Daveau, João Carlos Garcia e Maria Fernanda Alegria).
Notícia sobre as investigações de Geografia histórica em Portugal, com os seguintes pontos: alguns aspectos de conjunto; obras escolhidas para análise; desenvolvimento e evolução da Geografia histórica em Portugal; temas de estudo; e reflexões finais. Termina com uma longa lista de obras citadas.

1997

399. Orlando Ribeiro e as Terras da Idanha, Idanha-a-Nova, Fevereiro de 1997, s. p.
Catálogo organizado pelo Centro Cultural Raiano de Idanha-a-Nova, com fotografias da autoria de Orlando Ribeiro (40, a preto e branco) e textos do mesmo, de Suzanne Daveau, Jorge Gaspar, J. M. Pereira de Oliveira, Angel Cabo Alonso, Rui Jacinto e Teresa Siza. Constitui uma homenagem ao Mestre, recordado por várias formas.

400. “Fotografias nº 162-167”, em Livro de Viagem. Fotografia Portuguesa, 1854-1997, Exposição, Frankfurte Kunstverein, Edition Stemmle, Zürich, 1997.
Num volume coordenado por M. Teresa Siza e Peter Weiermaier, com textos e fotografias de diversos autores, as fotos das páginas 162 a 167 foram seleccionadas da valiosa colecção de imagens colhidas por Orlando Ribeiro na Ilha do Fogo (Cabo Verde), em Goa e Diu (Índia).

401. Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico, 7ª., edição, Livraria Sá da Costa Editora, Lisboa, 1997.

1998

402 As Transformações do Povoamento e das Culturas na Área de Pinhal Novo, Colecção Origens e Destino, Junta da Freguesia de Pinhal Novo, Pinhal Novo, Fevereiro de 1998, p. 35.
Em colaboração com J. Ribeiro dos Santos. Tradução do nº, 105 da Bibliografia, por Suzanne Daveau.

403. A Ilha do Fogo e as suas Erupções, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 3ª, edição do nº., 119 da Bibliografia, 295 p., 41 fig., 41 est. fot., 1 mapa fora do texto.
Apresentação de Suzanne Daveau, p. 7-10.

1999

404. Goa em 1956. Relatório ao Governo, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, Lisboa, 1999, 139 p., 71 fot.
Com Prefácio de Fernando Rosas (p. 11-24) e Introdução de Suzanne Daveau (p.25-36). No Prefácio “Goa ou o princípio do fim, com as seguintes partes”. As três direcções da política colonial pós-guerra; o caso de Goa; A derrota da estratégia salazarista; O Relatório de Orlando Ribeiro. Na introdução; A “Missão de Geografia da Índia”, na obra científica de Orlando Ribeiro” antecedentes da Missão; A Missão da Geografia da Índia; os resultados Científicos da Missão; o relatório ao Governo. Há também uma Nota Introdutória, “Imagens de Goa”, de Orlando Ribeiro, sobre: O território; Isolamento natural e humano; e A Cruz e o Tulôsse. Finalmente o Relatório ao Governo (p.61-134), datado de Lisboa, Abril de 1956, com as seguintes partes. Uma missão de estado; objectivos, processos de trabalho, âmbito e propósito das observações. Razão do presente Relatório. Comentários à posição de Portugal no chamado “Caso de Goa”. A sociedade goesa : aspectos que importa conhecer. Ensino da língua e cultura portuguesa. Sentimentos dos goeses no quadro do Império Português. Considerações finais. Sendo “Isolamento natural e humano” um inédito datado de 1956; “A Cruz e o Tulôsse” saiu, pela primeira vez, em Diário Popular, 9 de Novembro do mesmo ano (veja-se nº., 127 desta Bibliografia), e retomado noutras obras (nºs., 161 e 395, idem).

405. “Utilització del sòl, sistemes agraris i hàbitat rural (observacions comparatives)”, Treballs de la Societat Catalana de Geografia, XIV, 48, Institut d’Estudis Catalans, Barcelona, Maio de 1999, p. 93-104.
Tradução do nº., 171 desta Bibliografia, por Jesus Burgueño Rivero.

2001

406. “Paisagens, regiões e organização do espaço”, Finisterra, Revista Portuguesa de Geografia, Lisboa, Centro de Estudos Geográficos, XXXVI, 72, Lisboa, 2001, p. 27-35.
Com “Nota Introdutória” de Carlos Alberto Medeiros, é a versão em português do texto de homenagem a Aldo Sestini (veja-se nº., 330 desta Bibliografia); retomado também em OpúsculosGeográficos, I, 1989, p. 337-351 (Idem nº., 384, id.)

407. “Introduções Geográficas à História de Portugal. Estudo Crítico, Colecção Humanismo e Ciência, Edições João Sá da Costa, Lisboa, 222 p., 2ª., edição do nº., 284 desta Bibliografia.

408. “Lembrança Agradecida”, Poética do Mundo, Homenagem a Joaquim Cerqueira Gonçalves, Departamento de Filosofia e Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, Lisboa, Edições Colibri, 2001, p., 1921.

2002

409. “Os percursos de Orlando Ribeiro e Mariano Feio até aos começos do Centro de Estudos Geoográficos”, Finisterra, Revista Portuguesa de Geografia (Centro de Estudos Geográficos), Lisboa, XXXVII, 73, 2002, 109-117.
Com nota introdutória de Suzanne Daveau, texto inacabado de O. Ribeiro, “provavelmente escrito em (...) 1984, na altura em que Mariano Feio se jubilou, escrito de modo intimista”. Evocação de uma carreira de geógrafo (ensino e investigação), de colegas e discípulos, do encontro com o homenageado, recordadas as suas qualidades humanas e profissionais, e a obra como geógrafo.

2003

410. Memórias de um Geógrafo, Edições João Sá da Costa, Colecção Humanismo e Ciência, 2003, 211 p., fotografias.
Com Apresentação (p.9-29)de João Carlos Garcia, Bibliografia contendo “Textos memoralísticos nas obras de Orlando Ribeiro” e “Algumas referências sobre a vida e obra de Orlando Ribeiro”. O volume retoma, sucessivamente, sob o título “Meio século de estudos geográficos” o texto, retocado e ampliado, de “Trinta e cinco anos de estudos geográficos” (nº 223 desta Bibliografia); “Cinquenta anos de vida científica e universitária” (nº., 370 desta Bibliografia) e “Ciência e humanismo. Reflexões sobre uma experiência” (nº., 336).

2004

411. A Arrábida. Esboço Geográfico, Fundação Oriente, Câmara Municipal de Sesimbra, 2004, 3ª., edição dos números 8 e 363 desta Bibliografia, 143 p.
Com Apresentação de Suzanne Daveau e um Portefólio de desenhos e fotografias.

2005

412. Formas Construtivas Elementares, Museu do Canteiro, Câmara Municipal de Castelo Branco, Alcains, Alcains, 59 p.
Catálogo de uma Exposição de fotografias de Orlando Ribeiro, coordenada por Solange Almeida, com textos desta, de Duarte Belo e de Suzanne Daveau.

2008

413. “José Leite de Vasconcelos na História e na Lenda”, O Arqueólogo Português, Museu Nacional de Arqueologia, Lisboa, Série IV, 26, p.55-68.
Artigo escrito em 1984 e publicado no Volume Comemorativo do 150.º aniversário do nascimento de José Leite de Vasconcelos, 1858-2008.

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