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Orlando Ribeiro scientific bibliography (1981-2008)
1981
317.
A Colonização de Angola e o seu
fracasso,Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda,
Col. “Estudos Portugueses”, 1981, 459 p. VII mapas em fim
de volume.
Os
principais capítulos são: I - Angola no contexto do
Ultramar; II - África e América - traços
comparativos; III - Prôdromos da colonização; IV
- Oposições económicas, tensões raciais;
V - Modos de ver e comentários pessoais; VII - Angola e
Brasil - analogias superficiais e evolução divergente;
VII - Desenvolvimento tardio de Angola; VIII - O preço da
independência. Seguem-se uma Nota final, bibliografia (p.
407-418), registo alfabético de autores e outras pessoas
citadas, registo alfabético de lugares, povos e assuntos.
“Possa ele (o livro) contribuir para o esclarecimento de
um episódio de grande relevo na vida nacional e conhecer a
larga difusão que geralmente encontram os meus trabalhos,
tanta vez surpreendente para o autor!” (p. 405). “A
colonização portuguesa de Angola saldou-se por um
fracasso que é necessário não iludir para tentar
compreender e explicar” (p. 17).
318.
“Médicos humanistas e a Faculdade de Letras de Lisboa”,
Diário de Notícias,Lisboa,
17 de Abril de 1981, p. 2 e 4.
José
Leite de Vasconcellos, Silva Telles, Reis Santos, João
Barreira, Queiroz Veloso, e outros, que “trouxeram à
Faculdade de Letras de Lisboa um sentido vivo de observação
e contacto directo com os factos (ou com os casos), de rigor no
encadeamento do raciocínio, de clareza na exposição
sempre orientada para um fim interpretativo”.
318ª.
“Nota introdutória”, Revista Lusitana, INIC,
Lisboa, Nova Série, I, 1981, p. IX-XVII.
319.
“Nota preliminar” e “Prefácio”, em
Jorge Dias, Vilarinho da Furna. Uma aldeia comunitária,
Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Col. “Temas
Portugueses”, 1981, p. 7-11, 12-17.
Texto
que abre a reedição daquela obra. Algumas notas sobre a
personalidade de Jorge Dias (1907-1973). “Ela é,
por um lado, nos estudos da Etnologia portuguesa e na série de
monografias locais de que é relativamente abundante a
nossa bibliografia, a primeira que utiliza um plano científico
rigoroso. Por outro, representado a refundição da sua
tese de doutoramento em Volkskunde (Etnografia) na
Universidade de Munique, é o primeiro trabalho de fôlego
do autor, e inaugura uma das suas linhas de pesquisa” (p. 7).
Breves
notas sobre a evolução dos estudos etnográficos
em Portugal; a aparte desenvolvida por Jorge Dias; a elaboração
de Vilarinho da Furna.
320.
“Portugal arde por toda a parte. A destruição do
património nacional”, Diário de Notícias,
Lisboa, 4 de Setembro, 1981, 7.ª Página -
”Debate/Intervenção”, p. 7 e 10.
Segundo
o autor, perante tantos incêndios, é lícito ver
neles duas ordens de factos aterradores: a incompetência da
autoridade, imprevidente e desleixada, e o desejo malévolo de
destruir o património nacional. Dois subtítulos:
Florestas - a urgência de um serviço nacional integrado;
e a Academia das Ciências em perigo.
321.
“Ruços, além! (consolação aos
velhos investigadores)”, Diário de Notícias,
Lisboa, Abril de 1981.
Uma
vez jubilado, Orlando Ribeiro serviu-se de uma expressão
“Ruços além”, tirada de um texto de
Fernão Lopes, onde “ruços” significava
homens de cabelos brancos ou anciãos, para manifestar o seu
descontentamento e forte desilusão perante uma notícia
de que os jubilados, passados automaticamente à aposentação
e afastados assim das suas tarefas de docentes, deixariam também
de ser contados para o prosseguimento da investigação
científica. Registou Fernão Lopes que, na altura
da preparação da expedição a Ceuta,
um cavaleiro idoso, veterano das guerras com Castela,
pressentindo que havia a intenção de afastá-lo
e aos outros “ruços” dessa aventura, terá
dito a expressão acima mencionada. E Orlando Ribeiro recorda
alguns ilustres docentes e investigadores que continuaram a produzir
trabalhos Notáveis, porventura as suas obras melhores,
depois dos 70 anos de idade (Queiroz Veloso, David Lopes, Leite
de Vasconcellos, Emmanuel de Martonne).
“Que
não se regateie a ajuda que plenamente merecem os poucos que
em Portugal colocam a criação científica como
objectivo principal da sua vida e como fonte da maior satisfação
do espírito”, eis a mensagem do Mestre.
322.
“Baltasar Lopes, expoente da cultura de Cabo Verde”,
Diário de Notícias, 4de Agosto de 1981.
Texto
de “Apresentação” que Orlando Ribeiro fez
do escritor e investigador caboverdeano na sessão solene do
seu doutoramento honoris causa, grau concedido pela
Universidade de Lisboa. Antecedido de algumas notas sobre as
contribuições de estudiosos de Cabo Verde e da Índia
Portuguesa, bem como do Brasil, para a “inteligência”
portuguesa. Da vasta obra de Baltasar Lopes, “a figura mais
representativa da aristocracia crioula” foram destacados o
romance Chiquinho (primeira edição de 1947), verdadeira
saga familiar num período de crise climática. fome e
desespero da sua ilha de São Nicolau, e a tese de
licenciatura. O dialecto crioulo de Cabo
Verde
(publicação em 1957) apresentada na Faculdade de Letras
de Lisboa, onde se formou.
323.
“Elogio do Doutor Baltasar Lopes da Silva” em 15
de Fevereiro de 1981, Doutoramentos “Honoris Causa”,
Universidade de Lisboa, 1981, p. 37 – 42.
324.
“A personalidade de Carlos Teixeira”, Volume de
Homenagem ao Professor Carlos Teixeira, Boletim Sociedade
Geológica de Portugal, XXI,Lisboa, 1980-81, p.
IX-XII.
Recordação
de Carlos Teixeira, falecido a 7 de Junho de 1982. “ Há
quase meio século que nos conhecemos, ... e nunca mais
deixamos de conviver”. A carreira de Carlos Teixeira, a sua
obra, os discípulos, o “ seu “ Centro de Estudos
de Geologia Pura e Aplicada; C. Teixeira, o maior impulsionador,
depois do grande pousio que se seguiu a iniciadores de génio,
da Geologia em Portugal”.
325.
“O homem na evolução geológica”,
Volume de Homenagem ao Professor Carlos Teixeira, Boletim da
Sociedade Geológica de Portugal, XXII, Lisboa, 1980-81, p.
41-45.
Esboço
rápido da evolução geológica quaternária
desde mantos de derrames de planaltos villlafranquianos e das praias
calabrianas.Emergência das quatro espécies do género
Homo, relações delas com as indústrias
pré-históricas e a cronologia geral do Quaternário.
326.
“Las ciudades
ibericas tradicionales y su expansión por el mundo”,
I Colóquio
Iberico de
Geografia,
1980, Universidade de Salamanca, Salamanca, 1981, p. 213-217.
Resumo
de uma conferência de encerramento daquele Colóquio,
realizado em Salamanca. Tentativa de abordagem comparativa de um tema
hispano-português, com base em “40 anos de observações
e reflexões”. Não existe um tipo único de
cidade ibérica; diferenças entre Espanha e Portugal
reflectidas na América e no Oriente.
327.
“Perfil de Maria José Lagos Trindade”, in
Maria José Lagos Trindade, Estudos de História
Medieval e outros, Faculdade de Letras de Lisboa; História
Crítica, Lisboa, 1981, p. IX-XVI; também publicado em
História e Crítica, 7, Março de 1981, p.
8-11.
Escrito
de abertura do livro reunindo obras inéditas e dispersas da
historiadora M. J. Lagos Trindade, após a sua morte.
Testemunhos sentidos de admiração pela falecida, que
foi sua aluna e amiga vários anos; recordações
de conversas, viagens de estudo, conferências, etc. reveladoras
das “qualidades científicas e humanas” de Maria
José Trindade; que se definia, a ela própria, como uma
“inventora de angústias”. Interessante a
informação que ela sempre estimulara o Autor “um
romance A Raiz” que foi amadurecendo há
vinte anos” mas que “drásticas prioridades da
arteriosclerose” o tinham levado “ a sacrificar à
derradeira arrumação” das suas obras científicas.
328.
“Memórias do Colégio Infante de Sagres” em
In Memoriam Dr.Manuel de Ataíde Veiga Pavão da Silva
Leal, no centenário do seu nascimento, 5 de Setembro de
1881 – 5 de Setembro de 1981, Lisboa, 1981, p. 99-107.
Recordações
do Colégio onde, nos anos de 1933 a 1936, ensinou
Português, História, Geografia e Filosofia: o Director,
os colegas e os alunos, citados alguns deles. O Colégio dessa
época lembrado como “uma ilha de reflexão, de paz
e de trabalho entre ventos adversos ou, pelo menos desencontrados”.
1982
329.
“Actualidade de Leite de Vasconcellos”, Diário
de Notícias, 1de Fevereiro de 1982.
O
grande Mestre da Etnografia portuguesa visto como um autor
actual, pois que, a quarenta anos da sua morte, continuava a ser
publicado e lido. Graças ao abundante e variado espólio
por ele deixado. Breve nota sobre as principais obras do ilustre
homem da ciência.
330.
“Paysages, régions et organisation
de l’espace”, Scritti
Geografici in onore
di Aldo Sestini,
Società di Studi Geografici,
Firenze, 1982, p. 879-893.
Tentativa
de precisar o sentido das expressões “paisagens, regiões
e organização do espaço, retiradas do
vocabulário corrente pelos geógrafos, que as
transformaram em conceitos nem sempre claros e, o que á ainda
mais grave, atribuíram por vezes a mesma designação
a coisas distintas, que não se deveriam confundir”.
Recurso a vários autores.
O
texto, em português, pode ser lido em Finisterra,
Revista Portuguesa de Geografia, Lisboa, XXXVI, 72, 2003, p.
27-35, com uma “Nota Introdutória” de
Carlos Alberto Medeiros.
331.
“Paisagens e poetas da Galiza”, Tradición,
Actualidade e Futuro do Galego,Actas do Colóquio
de Tréveris, 13 a 15 de Novembro de 1980, Xunta de Galicia,
Consellería de Cultura, Santiago de Compostela, 1982, p.
75-82.
Breve
caracterização geográfica da Galiza com a “dupla
face de isolamento e de relação” (atracção
religiosa e diáspora do mar e da emigração). A
Galiza vista por alguns dos seus poetas (Rosalía de Castro,
Pondal, Curros Enríquez).
332.
“Prefação”, em Leite de Vasconcellos,
Etnografia Portuguesa, VIII, Lisboa, 1982, p. V-X.
O
volume é a continuação do Livro III sobre a Vida
tradicional portuguesa (o indivíduo, a família, a
sociedade), tratando-se da vida psíquica e do calendário.
333.
“Reflexões sobre Estremadura. Significado e origem do
nome”, Biblos, 68, II, Coimbra, 1982, p.455. 472, 2
figs.
Artigo
publicado em volume de Homenagem a M. Paiva Boléo: Evolução
do conceito de uma região tradicional e administrativa;
reconquista da Estremadura; Estrema das terras cristãs e
mouras ou Extrema do Douro?; O topónimo Estremadura.
Translação de um nome regional; contaminação
dos sentidos. O Autor termina com a seguinte frase: “Crendo
ter resolvido um assunto controverso, ofereço gostosamente
estas páginas em homenagem a Manuel Paiva Boléo,
colega e amigo exemplar em lembrança do nosso encontro
na Zebreira, extinto concelho incorporado na reforma
administrativa do Liberalismo, no de Idanha-a-Nova.
334.
“A vegetação da Ilha dos Amores: Ficção
e realidade”, Finisterra, Revista Portuguesa
de Geografia, (Centro de Estudos Geográficos), Lisboa,
XVII, 33, 1982, p. 160-167.
Artigo
dedicado à memória de Jules Daveau, “jardineiro
da Escola Politécnica, que com o seu amigo Conde de Ficalho,
lente de Botânica e Agricultura na mesma escola, criou o mais
belo arboretum de Lisboa (de 1876 a 1892). Recordando passos
de Lusíadas de Camões, (canto IX), conclui
como o Poeta” imaginou uma espécie de jardim edénico,
uma mata aprazível destinada ao fim de compensar os rudes e
corajosos marinheiros da dura castidade das grandes travessias
marítimas”.
335.
“Alfredo Fernandes Martins (1916-1982)”, Finisterra,
Revista Portuguesa de Geografia, (Centro de Estudos
Geográficos), Lisboa, XVII, 34, 1982, p. 349-352; fotografia.
Nota
dedicada a A. Fernandes Martins, “notável geógrafo”
de Coimbra, falecido a 29 de Dezembro de 1982: breves referências
à sua obra, onde se reunia “a minúcia e rigor de
observação ao gosto de uma elaboração bem
travejada e a um estilo vibrante e emotivo, um tanto – às
vezes mesmo muito – literário, sem deixar de ser
cientificamente exacto”.
1983
336.
“Ciência e humanismo. Reflexões sobre uma
experiência”, Brotéria,Lisboa,
1983, 117, 4, p. 250-261; 117, 5, p. 396-415.
Com
dedicatória “Ao Padre Manuel Antunes, Amigo e Colega
incomparável na excelente camaradagem Universitária”.
Poderá dizer-se uma introdução às
Memórias do autor, que declara a sua “posição,
não ambígua, mas ambivalente, entre Humanismo e a
Ciência”; ímpar, à míngua de lhe
dedicar quem pudesse fazê-lo”, resolver ele próprio
“testá-la numa altura da vida em que declinam não
as faculdades criadoras mas a força de exercitá-las, e
o homem propende gestosamente a reviver o passado”.
Termina
as suas reflexões sobre as suas experiências do seguinte
modo: “E assim, naturalista e humanista, sempre usei daquela
verdade que manda Deus que se diga, agrade ou não aos homens
acomodatícios e à inépcia dos que governam. “Não
há liberdade sem coragem, mas esta começa ao depender
das contingências de momentos conturbados aquilo que a um
espírito recto e justo se afigura tocar de muito perto a
exactidão das coisas e do pensamento”.
337.
“Calamidades naturais e desastres evitáveis”,
Diário de Notícias,Lisboa, 5 de Dezembro
de 1983.
A
propósito da tese de doutoramento de uma antiga aluna e
colaboradora, Teresa Barata Salgueiro, Mercado da habitação
e estrutura urbana em dois subúrbios de Lisboa, algumas
reflexões sobre o carácter filosófico da “ordem
das coisas” em Geografia Humana, e a precariedade da aplicação
do estruturalismo e da auto-regularização, justamente,
na caótica proliferação dos subúrbios.
Efeitos destrutivos das chuvas e inundações nesses
subúrbios de construção caótica: o
exemplo das cheias do Tejo. A falta de planeamento racional.
338.
“Leite de Vasconcellos e Paiva Boléo (Recordações)”,
Revista Lusitana, Lisboa, Nova Série, 3, 1982-83, p.
163-167.
Recordações
de convívio de Orlando Ribeiro e M. Paiva Boléo com
Leite de Vasconcellos: encontros e desencontros, desde um “remoto
Verão de há 42 anos, em que na inteira devoção
ao ideal científico comum se consolidara uma autêntica
camaradagem universitária”.
338ª.
“Notícia Introdutória” in José Leite
de Vasconcelos , Opúsculos, Vol. VI, Diactologia (
Parte II), organizado por Maria Adelaide Valle Cintra, Imprensa
Nacional.Casa da Moeda, Lisboa, 1985, p. V-XIV.
339.
“Nota Prévia”, II Colóquio Ibérico
de Geografia, Lisboa, 1980, Comunicações,
Lisboa, Centro de Estudos Geográficos, 1983, I, p. 7.
Súmula
das palavras proferidas na sessão inaugural do Colóquio.
Termina com “É de desejar que, entre povos irmãos,
estes encontros se multipliquem, nas salas de Congressos e, mais
ainda, no nosso campo de trabalho, restabelecendo definitivamente o
iberismo, que domina as épocas notáveis da nossa
cultura, em larga parte comum”.
340.
“Reflexões conclusivas”, II Colóquio
Ibérico de Geografia, Lisboa, 1980, Comunicações,
Lisboa, 1983, II, p. 249-282.
Reflexões
sobre o “pensamento geográfico”, a sua evolução
e as especializações, as experiências do Autor
para aquisição de “uma formação de
base muito diferenciada”, o espaço organizado
(entenda-se pelo homem) nas predilecções da nova
geografia”, H. Lautensach e a “única grande
geografia desenvolvida da Peninsula Ibérica”, “a
comparação” como “a alma da Geografia;”
a importância da “observação em Geografia”
e da conceptualização teórica. A Nova Geografia:
alguns conceitos e autores. O problema da Geografia na classificação
das Ciências”.
341.
“La Méditerranée: une
mer, des civilisations”, Convergência
de Raças e Culturas. Biologia e Sociologia da
Mestiçagem,Encontro International de Évora,
16, 17, e 18 de Junho de 1980, Universidade de Évora, 1983, p.
177-190.
Comunicação
em Encontro Internacional para homenagear L. Sedar Senghor, então
Presidente da República do Senegal em visita a Portugal.
Depois de saudar o intelectual e político, Orlando Ribeiro
recordou as suas próprias ligações com a
África – familiares, discípulos, colegas
universitários e outros, os seus estudos sobre o Mediterrâneo
como “traço único na fisionomia do Globo, entre
a Europa, a África e a Ásia; cruzamento de contactos
culturais.
342.
“Saludo y abalanza a Manuel de Terán”, Homenagem
a D. Manuel de Terán, Anales de Geografia de la
Universidad Complutense,3, Madrid, 1983, p. 11-24.
Impressões
profundas colhidas de M. Terán desde o primeiro encontro em
1946, num Curso de Geografia e dos Pirinéus. Recordações
de trabalhos de campo em várias regiões espanholas na
companhia da geógrafa Adela Gil que M. Terán tinha como
muito válida.
Recordados
os primeiros contactos com Espanha desde a meninice em Viseu através
do seu bisavô; a “descoberta” da obra de Rosália
de Castro; a Espanha através de alguns dos seus professores
(Queiroz Velloso, Silva Telles e outros); contactos com geógrafos
e geólogos espanhóis, amigos e discípulos de M.
Terán. A colaboração de Orlando Ribeiro na
Geografia de España y Portugal (teria preferido da
Península Ibérica), autor de um volume dedicado
a Portugal.
343.
“A terra e a diversidade humana. As civilizações
tradicionais nos confins da Ecúmena”, Finisterra,
Revista Portuguesa de Geografia, Centro de Estudos
Geográficos, Lisboa, XVIII, 36, 1983, p. 99-106.
Algumas
reflexões sobre as diversidades físicas e humanas do
Globo, concluindo que a terra efectivamente ocupada pelo homem (ou
que poderá ocupar, excluídos os desertos absolutos)
abrange uns 130 milhões de km2, 86% dos continentes e 23% da
superfície do Globo, mas a humanidade acumula-se, de
preferência, em certas áreas; noutras a sua presença
é tão esparsa e numericamente insignificante que
passará despercebida ao observador desprevenido.
344.
“Aux confins du Domaine
Méditerranéen. L’olivier dans le
Nord-Ouest du Portugal”. Hommage
à René Raynal, 2: Milieux
naturels et espaces humains autour
de la Méditerranée, Recherches Géographiques à
Strasbourg,
22-23, Strasbourg,
1983, p. 217-225.
Escrito
em colaboração com Suzanne Daveau, refere-se à
introdução dos olivais no Noroeste de Portugal iniciada
no século XVI, progredindo nos finais do século
seguinte e avançando, posteriormente, ainda mais para o
Norte. Proposta de análise dos aspectos ecológicos e
humanos que parecem influenciar a repartição de tal
cultura, com base de um mapa de 1954, na escala de 1:250.000. Quatro
figuras ilustram o texto.
345.
Il Mediterrâneo. Ambiente e tradizione,
Milano, Mursia, 1983, 190 p. Terceira edição da
tradução italiana de Mediterrâneo.
Ambiente e Tradição (ver nºs., 206 e
242 desta Bibliografia).
346.
Carta Geológica de Portugal, na escala de 1:50 000, Folha
28-C (Gavião),Serviços Geológicos de
Portugal, Lisboa, 1983, em colaboração com G.
Zbyszewski e F. Gonçalves.
1984
347.
“Les recherches de Georges Zbyszewski
sur l’apparition de l’Homme, à
la lumière de la philosophie
naturelle”, Volume d’Hommage
au Géologue
Georges Zbyszewski,
Editions Recherche
sur les Civilisations, Paris, 1984, p. 55-72.
Artigo
de homenagem a G. Zbyszewski, recordando os primeiros encontros desde
1937 em Paris e revisão da evolução dos
conhecimentos geológicos e paleontológicos, bem como da
pré-história. Depois de uma introdução
vêm as seguintes partes: os anos de aprendizagem: encontro com
o Padre Breuil (Setembro de 1941); escalonamento eustático de
depósitos ou deformações recentes – um
falso problema; “a idade dos planaltos e a idade dos terraços”;
os eólitos de Ota e o problema do homem Terciário;
carácter frustre do Paleolítico inferior português
e ausência de restos esqueléticos; o testemunho mais
antigo do homem, a praia calabriana; e conclusão.
348.
“O estudo da Geografia em Portugal”, Diário de
Notícias,Lisboa, 12 de Setembro de 1984.
Excertos
de conferência proferida na Universidade de Coimbra aquando do
doutoramento honoris causa. Recordações
de juventude e dos seus primeiros contactos com a Geografia. A
sua formação universitária e os Mestres que
mais o influenciaram. A passagem por Coimbra como docente e
investigador da sua Universidade.
349.
“Alocução do Doutor Orlando Ribeiro”, em
“Doutoramento Solene de Orlando Ribeiro e de Santiago
Kastner”, Biblos, Coimbra, LX, 1984, p. 580-588.
Incluída
na secção “Crónica” daquela Revista,
Orlando Ribeiro recorda os tempos em que leccionou na Universidade de
Coimbra, os Colegas e Amigos, e traça uma breve síntese
sobre a sua carreira universitária (docência e
investigação científica).
350.
“Divisões geográficas: áreas, zonas,
domínios, regiões, andares”, Boletim de la
Asocíación de Geógrafos Españoles,
Departamiento de Geografia, Facultad de Filosofia y Letras,
Tarragona, 1984, 2ª Época, p. 26-42.
Notas
metodológicas procedentes de “uma observação
total e integrada da natureza mas partindo dos fenómenos
particulares observados” segundo a expressão do geógrafo
alemão W. Lauer. São partes do artigo: colocação
do problema; área – cidade e região; zonas
terrestres – entre a Geografia geral e regional; domínios
terrestres (indispensável para distingui-los de domínios
políticos); andares montanhosos; natureza e história.
O autor cita numerosa bibliografia.
1985
351.
“Manuel Antunes: uma vida do espírito”, Diário
de Notícias,Lisboa, 31 de Janeiro de 1985.
Sentida
homenagem a “um homem exemplar, pelo saber, pela
modéstia e pela tolerância”. “Grande
escritor de ideias, talvez o mais fecundo da nossa época,
o padre Manuel Antunes, atento às incertezas e contradições
dum mundo conturbado, pairou sobre elas, como Espírito de Deus
levado sobre as águas – umas vezes revoltas e
perigosas, outras serenas e batendo ritmicamente nas praias, como
um salmodiar que cada alma entende a seu modo”. “É
impossível apreciar a obra de Manuel Antunes por algumas
colectâneas publicadas com o seu nome e por dezenas de
pseudónimos na revista Brotéria. “Era um mestre
permanente de reflexão”.
352.
“Português europeu e português brasileiro”,
Diário de Notícias,Lisboa, 14 de
Fevereiro de 1985.
As
diferenças ortográficas fonéticas e outras
entre o português europeu e o português brasileiro,
fontes das dificuldades do estabelecimento de um Acordo, com
vários exemplos e referências bibliográficas;
a posição do português nas antigas colónias
africanas. Na opinião de Orlando Ribeiro, escreve da
seguinte maneira: “o computador computa, não ouve, não
fala, não imagina; mal vai a acto de inteligência, de
vontade, de entendimento entre pessoas, que se substitua por
máquinas prestigiosas, onde uma parte do atractivo está
em não lhes conhecermos os vícios ocultos.
353.
“Ducla Soares: um médico na sua humanidade”,
Diário de Notícias,Lisboa, 20 de Abril
de 1985.
Homenagem
ao Prof. Ducla Soares, amigo de longa data e médico
da família Ribeiro recordações de “um
grande médico, grande na sabedoria e na
humanidade”, do notável Investigador científico
e autor de dois tratados (em colaboração)
sobre Hematologia e Pneumatologia. Escrevia com “clareza,
concisão, elegância”.
354.
“O descaso das obras de arte em Portugal”, Diário
de Notícias,Lisboa, 28 de Maio de 1985.
Breves
notas sobre o que considerou em estado pouco cuidadoso de conservação
de obras de arte, com exemplos de igreja visigótica -
bizântina de Balsemão (estrada de Viseu para a
Régua) e “da jóia manuelina da matriz de
Freixo de Espada à Cinta”, dos seis pequenos
quadros do chamado Mestre do Sardoal na Igreja Matriz e
dos de Josefa de Óbidos, o que o levou a “alinhavar
esta nótula, esperando que ela” passasse “debaixo
dos olhos das pessoas e entidades que têm por dever zelar o
património artístico nacional”.
355.
“Rosalía de Castro, símbolo da cultura galega”,
Diário de Notícias,Lisboa, 30 de Maio de
1985.
A
propósito de um congresso internacional realizado em
Santiago de Compostela no centenário do
desaparecimento da grande poetisa galega, Orlando Ribeiro recorda a
sua admiração por Rosalía desde que, com 16
anos, ainda aluno liceal, ouvira falar dela pela primeira vez. Não
mais deixara de a ler e reler em Cantares Gallegos e Follas Novas.
“Há muito tempo” que mantinha “o
propósito de aproveitar os ócios da velhice para
escrever duas vidas, uma dela, outra de Goethe”, duas figuras
bem diferentes, mas que tinham a sua preferência. Breves
notas sobre o nascimento e a juventude, o casamento, as
obras de Rosalía. “Sem antecedentes nem
continuadores”, “verdadeiramente o destino e o génio
fizeram dela: “uma das puras e elevadas vozes poéticas
de todos Os tempos”.
356.
“A última lição de Jaime Celestino da
Costa”, Diário de Notícias,Lisboa,
16 de Agosto de 1985.
A
ultima aula do amigo de longa data, o cirurgião Jaime
Celestino da Costa, na sua Faculdade, a de Medicina de Lisboa,
dada como “um espectáculo, no sentido nobre do termo”.
E sobre ela este texto inspirado na recordação de
momentos vividos em várias épocas, em Lisboa, em Paris
e noutros lugares, do gosto de ambos pela música,
insuflado por Augusto Celestino da Costa, pai de Jaime e
ilustre embriologista, e no encontro de alguns paralelismos
entre o cirurgião e o geógrafo. Interessante
acrescentar que, neste escrito, Orlando Ribeiro volta a relevar
a sua melomania: . . . 60 anos de audição de
concertos e uns 400 discos que vario na tranquilidade
campestre de Vale de Lobos, apuraram-me o ouvido e a
sensibilidade e creio que transpus, com o meu amigo
Jaime, a subtileza e exactidão da música para as
exigências de rigor e de imaginação
indispensáveis em qualquer campo da ciência”. E no
final do mesmo recorda o “pai” Augusto Celestino da Costa
com as seguintes palavras: “Fui discípulo do mesmo
mestre, a quem tanto devo na minha formação
científica como na decisão de, a caminho dos 75
anos, prosseguir na defesa dos únicos ideais que dignificam a
ciência e a Universidade”.
357.
A Ilha da Madeira até Meados do Século XX,
Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, Lisboa, 1985,
139 p. + XXIV est. e IX mapas. Tradução do n°., 86
(1949) por Maria do Rosário de Paiva Raposo.
Ver
a análise do livro no nº., 86 desta Bibliografia.
358.
“La personnalité scientifique
et humaine de Pierre Birot”,
Finisterra,
Revista Portuguesa
de Geografia.
(Centro de Estudos Geográficos, Lisboa), XX, 40, 1985,
p. 183-194.
Homenagem
ao Geógrafo Pierre Birot; o seu interesse pela Peninsula
Ibérica e, sobretudo, por Portugal, estudando vários
dos seus aspectos, nomeadamente os geomorfológicos. Um homem
de fé profunda que no final da vida escreveria uma meditação
sobre Deus.
359.
“Prefação”, em Leite de Vasconcellos,
Etnografia Portuguesa, IX,Lisboa, 1985, p. XII-XVI.
Prefácio
da continuação do Livro III, Vida tradicional
portuguesa (o indivíduo, a família e a
sociedade):
vida psíquica – superstições,
amuletos, religião popular.
360.
“Augusto Celestino da Costa: uma obra e um homem”,
Discurso proferido na Sessão solene comemorativa do
Centenário do nascimento do Professor Augusto Celestino da
Costa, na Aula Magna da Faculdade de Medicina de Lisboa, em 30 de
Maio de 1984, Lisboa, 1985, em separata 5 p.
Discurso
proferido naquela Sessão Solene. Aspectos marcantes da
personalidade científica de A. Celestino da Costa: precocidade
de descobertas científicas “a que dedicou toda a vida;
entusiasmo e convicções, relações com
centros estrangeiros; “tentativa séria de remodelação
profunda da inteligência portuguesa”; defesa da reforma
universitária e organização da investigação
científica. O primeiro encontro com A. Celestino da Costa e o
estabelecimento de uma amizade forte, juntamente com seu filho Jaime
Celestino da Costa. Para além da sua obra nos domínios
da Medicina (Embriologia), do ensino universitário e da
investigação científica, recordadas aquelas
sobre Lisboa (Lisboa: evolução de uma cidade) ,
a sua paixão pela música, etc.
361.
“Cabo Verde e a sua consciência histórica”,
Brotéria, Lisboa, 121 (5), 1985, p. 379-388.
Artigo
dedicado aos amigos Caboverdeanos, de partida para as suas Ilhas”
ao qual, num exemplar do seu arquivo o autor acrescentou à mão
“revisto no avião e expedido da Ilha do Sal”.
Desenvolvimento nas seguintes partes: pobreza e emigração;
uma herança de miséria; destino da “inteligência”;
consciência histórica : dois historiadores
caboverdeanos ; necessidade de um Arquivo Histórico; conceitos
e documentos; ideias assimiladas e “celebridades” de
importação; e juventude promissora. Naturalmente que há
referências aos seus trabalhos de campo em Cabo Verde e à
monografia sobre a Ilha do Fogo e as suas erupções
(1954, com outras edições).
1986
362.
Les Bassins de Lousã et
d’Arganil. Recherches géomorphologiques et
sédimentologiques sur le Massif
ancien et sa couverture à
l’Est de Coimbra. I. Le bassin
sédimentaire; II. L’évolution du relief,
Memória do Centro de Estudos Geográficos, 8,
Lisboa, 1985-86, 231 e 450 p.
Em colaboração com Suzanne Daveau, redactora da obra, e
com Pierre Birot. 1. Bacia sedimentar: apresentação da
área estudada e dos seus problemas, a posição
estrutural. 2. Os sedimentos. 3. A evolução do relevo:
as montanhas de xisto, as bacias e o Maciço marginal, balanço
local e problemas gerais.
363.
A Arrábida. Esboço Geográfico,Edição
da Câmara Municipal de Sesimbra, Sesimbra, 1986, 103 p.
Segunda edição do nº., 8 (1937) desta
Bibliografia.
Reeditada
pela Câmara Municipal de Sesimbra em colaboração
com a Liga para a Protecção da Natureza, “Homenagem
ao Prof. Orlando Ribeiro, realizada em Sesimbra em 8 de Março
de 1986. Preâmbulo do Prof. Fernando Catarino.
364.
Iniciação em Geografia Humana, Edições
João Sá da Costa, Lisboa, 1986, 194 p.
Desenvolvimento
do curso de Geografia Humana professado pela primeira vez em
1956-1957. O livro divide-se em 5 capítulos: 1. Prolegómenos,
2. Os homens no tempo e no espaço, 3. A Terra e a diversidade
humana, 4. Esboço de um programa analítico, 5. Textos
escolhidos para uma antologia do pensamento geográfico;
mais uma bibliografia.
365.
“Évora. Sítio, origem, evolução e
funções de urna cidade”, Estudos em Homenagem
a Mariano Feio, coord. de R. Soeiro de Brito, Lisboa, 1986, p.
371-390.
Significado
do estudo geográfico da cidade. Évora entre as cidades
da sua classe. Sítio e posição. Gestação
de uma cidade. A cidade muçulmana: transformações
e persistência. A reconquista e a cidade medieval Renascença
à Actualidade. O texto inclui ainda 2 figs. e uma planta
intramuros com localização de muralhas
(romano-visigótica, medieval e abaluartada), templos e alguns
edifícios, principais ruas.
366.
Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico, Livraria
Sá da Costa Editora, 1986, 189 p. Quarta edição,
ampliada e actualizada. Vejam-se os nºs., 72 (1945), 168 (1963)
e 196 (1967) desta Bibliografia.
367.
“Tradición e innovación en el sistema de la
Geografía”, Didactica Geografica,
Universidad de Murcia, 14, 1986, p. 3-15.
Dedicado
ao geógrafo espanhol José Manuel Casas Torres, o autor
do artigo revê a sua própria evolução como
geógrafo, procurando enquadrá-la nas grandes tendências
inovadoras da ciência, com citações de
personalidades que mais contribuíram para a renovação
da Geografia.
368.
“Conhecimento actual da História da Geografia em
Portugal”, em História e Desenvolvimento da
Ciência em Portugal, II,Academia das Ciências
de Lisboa, Lisboa, 1986, p. 1041-1060 (em colaboração
com Suzanne Daveau).
“ A
História da Geografia em Portugal é domínio
ainda pouco explorado, sobretudo no que respeita ao conhecimento do
próprio território”. Alguns problemas e
perspectivas de estudo. A descrição de Portugal em 1416
(com 1 fig.). Os rios de Portugal segundo D. Nunes de Leão, em
1610. Bibliografia com indicação de textos e mapas
antigos utilizados, por ordem cronológica; e estudos recentes.
369.
“Discurso magistral del Excmo. Dr. D. Orlando Ribeiro al
recebir el doctorado ‘honoris causa’ por la
Universidad Complutense de Madrid”, Anales de Geografía
de la Universidad Complutense,6, Madrid,
1986, p. 21-25.
Ao
receber aquela distinção académica – a
quarta, depois das Universidades do Rio de Janeiro, de Bordéus
e de Coimbra – “mediante a generosa e fraterna amizade de
José Manuel Casas Torres, Orlando Ribeiro recorda e agradece
quanta colaboração recebeu de colegas e instituições
espanholas. Citou Camões e Cervantes como “os dois
máximos génios peninsulares”. Próximo do
final recordou que sempre considerara “a Ciência como uma
criação do Espírito, tão desinteressada
como a poesia ou a música” servindo “à
verdade e esta tem que se dizer aos poderosos apesar dos riscos que
isso comporta”.
370.
“Cinquenta anos de vida científica e universitária”,
Revista da Faculdade de Letras de Lisboa, Lisboa, 5ª
série, 6, 1986, p. 11-20.
Discurso
proferido em 16 de Fevereiro de 1981, no jubileu do Autor, apesar do
“especial enguiço” em proferir a última
lição, como se, depois do jubileu, um professor nada
mais tivesse a comunicar”, o Mestre fez uma brilhante
dissertação sobre as suas experiências durante 50
anos de actividades docentes e de investigação
científica.
371.
“Notícia preliminar”, em Gaetano Ferro, Sociedade
Humana no Tempo, Temas e Problemas de Geografia Histórica,
Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1986, p.
5-20. Tradução de Carminda Cavaco.
De
Gaetano Ferro, geógrafo italiano que elaborou vários
estudos sobre Portugal, é Societá Umane e Natura nel
Tiempo, edição portuguesa da Fundação
Calouste Gulbenkian, para a qual Orlando Ribeiro escreveu a “Notícia
preliminar” recordando o primeiro encontro, em 1954, e a
progressão da carreira universitária e científica,
referindo-se aos principais trabalhos de Gaetano Ferro. E a propósito
deles e daquele livro – “breve, excelente, rico de
exemplos portugueses, na nossa língua e de atraente leitura”
- O. Ribeiro refere-se à evolução da Geografia
em Portugal; à criação da “sua”
escola, aos discípulos e contribuições notáveis.
372.
“Lisboa e o Tejo. (Fragmento de um livro em preparação
sobre Lisboa)”, Cinquentenário do Grupo Amigos de
Lisboa, 1936-1986, Olisipo,149,
Lisboa, 1986, p. 49-54, 2 figs.
“Inseparável
da vida de Lisboa, o Tejo, o mar como diz o povo, avista-se
dos andares e pontos altos e está intimamente ligado ao seu
destino urbano”. Seguem-se pequenas notas sobre “O
Estuário do Tejo” e os “Aterros da Margem Norte”,
e a ocupação dos espaços na segunda metade do
século XIX.
1987
373.
Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico, 5ª
edição, Livraria Sá da Costa Editora, Lisboa,
1987, 189 p. (veja-
se
nº 366 desta Bibliografia).
374.
Introdução ao Estudo da Geografia Regional,
Edições João Sá da Costa, Lisboa,
1987, 148 p.
O
livro, depois de um Prefácio, apresenta 25 temas de lições,
agrupados em quatro capítulos: 1. A orientação
regional nos estudos geográficos, 2. As divisões
geográficas, 3. Quadro natural, 4. Tipos de paisagem e estilos
de vida. Condensação do ensino de Geografia Regional
ministrado pelo autor a partir de 1946; teve difusão
policopiada em 1962.
375.
A Formação de Portugal,Instituto de
Cultura e Língua Portuguesa, Lisboa, 1987, 134 p.
O
livro retoma 5 artigos anteriormente publicados (os nºs., 113
(1953), 205 e 209 (1968), 274 (1975) e 333 (1982) desta Bibliografia)
e 2inéditos: Plano do livro projectado em 1967;
Primórdios da Reconquista: a controvérsia do
ermarnento. Segunda edição do n°., 223 desta
Bibliografia.
376.
Mediterrâneo, Ambiente e Tradição, Fundação
Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1987, 323 p.
Segunda
edição (veja nº., 206 desta Bibliografia)
377.
Geografia de Portugal. I .A Posição Geográfica
e o Território, Edições João Sá
da
Costa,
Lisboa, 1987, XXII + 334 p. (com textos de Hermann Lautensach e
Suzanne Daveau).
Este
volume, organizado por Suzanne Daveau, inclui, depois de uma
Introdução (SD), 3 capítulos, compostos pelas
sucessivas contribuições de H. Lautensach (1932),
Orlando Ribeiro (1955, o nº., 122 da presente Bibliografia)
e Suzanne Daveau. Capítulo I. A posição
geográfica: Portugal no contexto ibérico (HL), Posição,
figura, expressão (OR), Comentários e actualização
(SD); Capítulo II. O mar e o litoral: O mar da plataforma
continental e o litoral português (HL), O mar e a costa
(OR), Comentários e actualização (SD); Capítulo
III. O relevo: As características fundamentais da
Geomorfologia (HL); As formas do relevo (OR), Comentários e
actualização (SD). Inclui ainda Anexos, Notas e
índices. Segunda edição (1991), 3º edição
(1995), 4ª edição (1998), 5ª edição
(2000), 6ª edição (2004).
378.
“Entre Douro e Minho”, Revista da Faculdade de
Letras - Geografia, Porto, Iª série,
3, 1987,
p.
5-11.
Constitui
um extracto de estudo histórico-geográfico das áreas
dominantes na formação nacional (em preparação),
sendo esboçados vários aspectos do que “foi o
núcleo da Terra Portucalense, gravitando em torno da
metrópole de Braga, da corte de Guimarães e du burgo
marítimo do Porto”.
379.
“Uma tese notável”, em Vergílio Taborda,
Alto Trás-os-Montes,2ª edição,
Livros Horizonte, Lisboa, 1987, p. 5-12.
Prefácio
à 2ª edição da Dissertação de
Doutoramento de V. Taborda na Faculdade de Letras da Universidade de
Coimbra, em Ciências Geográficas. Para Orlando Ribeiro,
que não conheceu pessoalmente V. Taborda, esta dissertação
é um trabalho notável; o seu autor, “nada
mais tendo escrito de Geografia, podia via a ser um dos
nossos maiores geógrafos. Segado impiedosamente ainda na
juventude, perdeu-se em Taborda um dos mais vigorosos espíritos
da Geografia Portuguesa.
1988
380.
Geografia de Portugal. II. O Ritmo Climático e a Paisagem,
Edições João Sá da Costa, Lisboa, 1988,
XXII p. + p. 335-623(com textos de Hermann Lautensach e
Suzanne Daveau).
Este
volume, organizado por Suzanne Daveau e continuação do
n° 377,inclui uma Advertência (SD) e os capítulos
IV a VI. Capítulo IV, O clima: As características
climáticas (HL), As condições climáticas
(OR), Comentários e actualização (SD), Capítulo
V. As águas: Os rios e os processos de erosão (HL), O
regime dos rios (OR), Comentários e actualização
(SD). Capítulo VI. A vegetação: A cobertura
vegetal (HL), O manto vegetal (OR), Comentários e actualização
(SD). Inclui ainda Notas e índices. Segunda edição
(1994), 3ª., edição (1997), 4ª., edição
(2000).
381.
“Toledo. Cuidad histórica y centro regional”, em
¿Toledo,Ciudad Viva? ¿Ciudad Morta?, Actas do
Simposio, 26 a 30de Abril de 1983, Toledo, 1988, p.
579-608.
Contestando
o enunciado do Simpósio, “de uma maneira clara y
trajante”, o Autor procura mostrar como “Toledo, a mais
histórica e monumental das cidades ibéricas, centro
importante de turismo espanhol e internacional é uma cidade
viva”. Situação e localização,
evolução histórica, morfológica e de
actividades; demografia; monumentos; etc.
382.
“Prefação” in Leite de
Vasconcellos, Etnografia Portuguesa, X,Lisboa, 1988,
p. V-VII.
Breve
nota sobre a publicação de mais um volume constituído
a partir do valioso espólio deixado por Leite de
Vasconcellos.
1989
383.
“A vida de Goethe. Poesia e Verdade”, Revista da
Faculdade de Letras,Lisboa, 5ª., série, 12,
1989, p. 37-46.
Grande
admirador de Goethe, é reposto aqui um texto que escreveu em
1932 (ano do centenário da morte do poeta), ainda estudante
universitário. Coube a Orlando Ribeiro a primeira conferência
de um ciclo organizado pelo Professor da Faculdade de Letras,
Francisco Reis Santos. As outras duas foram pronunciadas por Luis
Silveira, também aluno da Faculdade de Letras de Lisboa, e
Afonso Zúquete, da Faculdade de Medicina.
384.
Opúsculos Geográficos, I: Síntese e Método,
Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1989, 409 p.
O
volume contém 28artigos, dos quais 4 inéditos.
Por ordem cronológica de publicação, os artigos
reeditados são os nºs., 1 e 4 (1934), 100 e 103 (1951),
106 (1952), 110 (1953), 115 (1954), 126 (1956), 156 (1960), 160
(1961), 171 (1964), 184 (1966), 195 (1967), 211 (1968), 223 (1970),
243 e 246 (1972), 273 (1975), 278 (1976), 295 e 299 (1979), 330
(1982), 341 (1983), 367 e 370 (1986)da Bibliografia.
Os inéditos são: Do sentimento da natureza na arte e no
pensamento científico; O crepúsculo de uma civilização;
A agricultura tradicional nos Trópicos e a sua expansão
mundial; Caracteres et contradictions de la Géographie
régionale.
385.
Opúsculos Geográficos. II: Pensamento
Geográfico, Fundação Calouste
Gulbenkian, Lisboa,
1989,
431 p.
O
volume contém 31 artigos, dos quais um inédito. Artigos
reeditados nºs., 2 (1934), 25 (1941), 167 (1963), 183 e 185
(1966), 212 (1968,215 (1969), 234, 237 e 239 (1971), 248, 250, 223
(1973), 265, 253, 257 (1974),282 (1976), 288, 290 e 292 (1978) 305
(1980) 334, 335, (1982) 340, 342 (1983), 358 (1985), 371 (1986), 379
(1987) desta Bibliografia. O inédito
é: Une Géographie du Portugal de Pierre Birot.
1990
386.
Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico, Livraria
Sá da Costa Editora, Lisboa, 1990, 189 p, 6ª.,
edição.
Esta edição é o n°., 366 de 1986.
387.
Geografia de Portugal. III. O Povo Português,
Edições João Sá da Costa, Lisboa, 1989,
XXI p. + p. 623-945 (com textos de Hermann Lautensach e Suzanne
Daveau).
Este
volume, organizado por Suzanne Daveau e continuação dos
nºs., 376 e 379 da Bibliografia, inclui uma Advertência
(SD) e os capítulos VII a IX. Capítulo VII. Geografia
histórica: As bases históricas e psicossociais da
Geografia humana de Portugal (HL), A tradição cultural
e a formação do Estado (OR), Comentários e
actualização (SD). Capítulo VIII. A população:
Geografia da população (HL), Evolução e
distribuição da população (OR),
Comentários e actualização (SD). Capítulo
IX. O povoamento: Povoamento, nomes de lugar e circulação
(HL), Povoamento e circulação (OR), Comentários
e actualização (SD). Inclui ainda Notas e índices.
Segunda edição em 1996, 3ª., edição
(2000).
388.
Opúsculos Geográficos. III: Aspectos
da Natureza, Fundação Calouste Gulbenkian,
Lisboa,
1990,
356 p.
O
volume contém 30 artigos, que correspondem aos nºs., 18 e
20 (1939), 24 (1940), 33 (1941), 42 e 48 (1942), 50, 54, 55, 57, 58 e
59 (1943), 76 (1947), 79 (1948), 81 e 85 (1949), 94 (1950), 105
(1951), 111 (1953), 118, 120 e 121 (1954), 142 (1958), 162 (1960),
175 (1965) e 186 (1966), 192 (1967), 225 (1970), 324 e 325 (1981) e
347 (1984) da Bibliografia.
1991
389.
Geografia de Portugal. IV. A Vida Económica e Social,
Edições João Sá da Costa, Lisboa, 1991,
XIII p. + p. 945-1340.
Este
volume, organizado por Suzanne Daveau e continuação dos
nºs 377, 380 e 387 da Bibliografia, inclui uma
Advertência (SD) e os capítulos X a XIII. Capítulo
X. O campo: A utilização do solo (HL), A vida rural
(OR), Comentários e actualização (SD). Capítulo
XI. O litoral: Os recursos do mar (HL), A vida litoral (OR),
Comentários e actualização (SD). Capítulo
XII. Indústria, Serviços, Relações com o
exterior: Aspectos da vida económica (HL), Traços
essenciais da economia (OR), Comentários e actualização
(SD). Capítulo XIII. A organização regional: A
divisão regional (HL), As regiões geográficas
(OR), Comentários e actualização (SD). Inclui
ainda as Notas e os Índices do volume, o Índice
temático e locativo e o Índice geral dos 4 volumes da
obra. Segunda edição em 2000.
390.
Opúsculos Geográficos. IV. O
Mundo Rural,Fundação
Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1991,
432
p.
O
volume contém 32 artigos, dos quais 9 inéditos. Os
artigos reeditados são os nºs., 10 e 12 (1938); 14, 15 e
19 (1939), 24 (1940), 28 p. (1941) 39 e 46 (1942, 51 (1943) 78 e 81
(1948) 82 (1949), 102 e 104 (1951), 165 (1963), 207 (1968), 238
(1971), 261 (1974), 301 (1979) 306 (1980), 344 (1983) desta
Bibliografia. Os inéditos são: Evolução
recente da agricultura; Duas notas sobre a Reforma Agrária;
Campos abertos e tapadas, segundo um economista da Academia de
Ciências; Povoamento e usanças comunitárias no
Barroso; Algarve: raridade de usos comunitários; Indústrias
tradicionais e indústrias novas no campo. Transportes
tradicionais; Revivescência das feiras e romarias.
1993
391.
“A formação inicial de Leite de Vasconcellos: do
naturalista ao investigador de Ciências Humanas ”,
Revista da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas,
1992-1993, p. 23-50.
Segunda
edição dos nºs., 217 (1969) e 226 (1970) desta
Bibliografia, com uma introdução de Paula
Bordalo Lema.
392.
Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico,
Fotografia de Jorge Barros, Texto do n° 366 da
Bibliografia, Organização, legendas e sinopses
de Suzanne Daveau, Sinopses em espanhol, francês e inglês,
Numerosas estampas a cores, Edições João Sá
da Costa, Lisboa, 1993, 223 p.
1994
393.
Opúsculos Geográficos. V. Temas Urbanos,
Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 94, p.560.
O
volume contém 38 artigos, dos quais 22 inéditos. Os
artigos reeditados são os nºs., 13 (1938), 70 (1946), 77
(1947), 145 e 125 (1955), 165 (1963), 189 (1966), 213 (1968), 219
(1969), 222 e 230 (1970), 241 (1970), 270 (1975), 326 (1981), 365
(1986) e 381 (1988) da Bibliografia. Os inéditos são:
O crescimento de Lisboa; Lisboa, génese de uma cidade; Lisboa,
a cidade e a região; Fragmentos sobre Lisboa; A concentração
urbana e os seus males. Documentos e perspectivas de estudo;
Aglomerações de Portugal, de 2000 habitantes ou mais,
em 1911 e 1960; Achegas para a Geografia urbana de Viseu; As cidades
da Beira interior; Évora. A maior feira anual do Sul do País;
Achegas para o estudo das vilas alcandoradas do Alto Alentejo; Notas
para o estudo da cidade de Olivença; Elementos estruturantes
das cidades ibéricas; Meditación sobre Toledo; Toledo.
Ensaio de Geografia urbana; Turismo e paseo em Toledo;
Córdova; As cidades do México; Reflexões a
propósito de algumas cidades do Brasil; A cidade portuguesa e
a cidade espanhola na América; A cidade ibérica no
Mundo: Achegas para um estudo comparativo; Las ciudades ibéricas
tradicionales y su expanción por el Mundo.
394.
Finisterra,Fotografias a preto e branco de Orlando
Ribeiro, Introduções de M. Tereza Siza, Jorge Gaspar e
Suzanne Daveau, Encontros de Fotografia, Coimbra, Novembro de 1994,
107 p.
395.
Originalidade da Expansão Portuguesa, Textos extraídos
do n°., 147 (1962) desta Bibliografia. Organização,
legendas, sinopses e posfácio de Suzanne Daveau, Sinopses em
espanhol, francês e inglês, numerosas estampas a cores,
Edições João Sá da Costa, Lisboa, 1994,
159 p.
1995
396.
Opúsculos Geográficos. VI. Estudos Regionais,
Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1995,
497
p.
O
volume contém 20 artigos, dos quais 11 inéditos. Os
artigos reproduzidos são os nºs., 7 (1936), 11 (1938), 27
(1941), 64 e 65 (1944), 112 (1953), 177 (1965), 293 (1978), 331
(1982), da Bibliografia. Osinéditos são:
Divisões geográficas: áreas, zonas, domínios,
regiões, andares; Prefácio a um livro projectado sobre
As regiões geográficas da Península Ibérica.
Princípios e exemplos;A Meseta de Leão
e Castela-a-Velha: uma região interior da Espanha vista
por vários geógrafos; Fragmentos sobre a Galiza,
Bretanha e Galiza: duas finisterras europeias; Meridionalidade
de Leão; A divisão regional de Portugal. Elaboração
progressiva de um sistema geográfico de divisão;
L’occupation humaine des montagnes portugaises; Modificações
recentes na paisagem portuguesa; Uma região portuguesa do
Norte e do Litoral: o Minho; Apontamentos sobre Trás-os-Montes;
Uma região portuguesa do Sul e do Interior: o Ribatejo.
397.
Introdução ao Estudo da Geografia Regional,
Edições João Sá da Costa, Lisboa,
1995, 148 p.
2ª.,
edição do n°., 374 desta Bibliografia.
398.
“Les recherches de Géographie historique au Portugal”,
em Géographie Historique et
Culturelle de
l’Europe. Mélanges offerts au Professor
Xavier de Planhol, Presses de l’Université de
Paris-Sorbonne, Paris, 1995, p. 329-351 (em colaboração
com Suzanne Daveau, João Carlos Garcia e Maria Fernanda
Alegria).
Notícia
sobre as investigações de Geografia histórica
em Portugal, com os seguintes pontos: alguns aspectos de conjunto;
obras escolhidas para análise; desenvolvimento e evolução
da Geografia histórica em Portugal; temas de estudo; e
reflexões finais. Termina com uma longa lista de obras
citadas.
1997
399.
Orlando Ribeiro e as Terras da Idanha, Idanha-a-Nova,
Fevereiro de 1997, s. p.
Catálogo
organizado pelo Centro Cultural Raiano de Idanha-a-Nova, com
fotografias da autoria de Orlando Ribeiro (40, a preto e branco) e
textos do mesmo, de Suzanne Daveau, Jorge Gaspar, J. M. Pereira de
Oliveira, Angel Cabo Alonso, Rui Jacinto e Teresa Siza. Constitui uma
homenagem ao Mestre, recordado por várias formas.
400.
“Fotografias nº 162-167”, em Livro de Viagem.
Fotografia Portuguesa, 1854-1997, Exposição,
Frankfurte Kunstverein, Edition Stemmle, Zürich, 1997.
Num
volume coordenado por M. Teresa Siza e Peter Weiermaier, com textos e
fotografias de diversos autores, as fotos das páginas 162 a
167 foram seleccionadas da valiosa colecção de imagens
colhidas por Orlando Ribeiro na Ilha do Fogo (Cabo Verde), em Goa e
Diu (Índia).
401.
Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico, 7ª.,
edição, Livraria Sá da Costa Editora, Lisboa,
1997.
1998
402.
As Transformações do Povoamento e das Culturas na
Área de Pinhal Novo, Colecção Origens e
Destino, Junta da Freguesia de Pinhal Novo, Pinhal Novo, Fevereiro de
1998, p. 35.
Em
colaboração com J. Ribeiro dos Santos. Tradução
do nº, 105 da Bibliografia, por Suzanne Daveau.
403.
A Ilha do Fogo e as suas Erupções, Comissão
Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos
Portugueses, 3ª, edição do nº., 119 da
Bibliografia, 295 p., 41 fig., 41 est. fot., 1 mapa fora do
texto.
Apresentação
de Suzanne Daveau, p. 7-10.
1999
404.
Goa em 1956. Relatório ao Governo, Comissão
Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos
Portugueses, Lisboa, 1999, 139 p., 71 fot.
Com
Prefácio de Fernando Rosas (p. 11-24) e Introdução
de Suzanne Daveau (p.25-36). No Prefácio “Goa ou
o princípio do fim, com as seguintes partes”. As três
direcções da política colonial pós-guerra;
o caso de Goa; A derrota da estratégia salazarista; O
Relatório de Orlando Ribeiro. Na introdução;
A “Missão de Geografia da Índia”, na
obra científica de Orlando Ribeiro” antecedentes da
Missão; A Missão da Geografia da Índia; os
resultados Científicos da Missão; o relatório ao
Governo. Há também uma Nota Introdutória,
“Imagens de Goa”, de Orlando Ribeiro, sobre: O
território; Isolamento natural e humano; e A Cruz e o Tulôsse.
Finalmente
o Relatório ao Governo (p.61-134), datado de Lisboa,
Abril de 1956, com as seguintes partes. Uma missão de estado;
objectivos, processos de trabalho, âmbito e propósito
das observações. Razão do presente Relatório.
Comentários à posição de Portugal no
chamado “Caso de Goa”. A sociedade goesa : aspectos que
importa conhecer. Ensino da língua e cultura portuguesa.
Sentimentos dos goeses no quadro do Império Português.
Considerações finais.
Sendo
“Isolamento natural e humano” um inédito datado de
1956; “A Cruz e o Tulôsse” saiu, pela primeira vez,
em Diário Popular, 9 de Novembro do mesmo ano (veja-se
nº., 127 desta Bibliografia), e retomado noutras obras
(nºs., 161 e 395, idem).
405.
“Utilització del sòl, sistemes agraris i hàbitat
rural (observacions comparatives)”, Treballs de la Societat
Catalana de Geografia, XIV, 48, Institut d’Estudis
Catalans, Barcelona, Maio de 1999, p. 93-104.
Tradução
do nº., 171 desta Bibliografia, por Jesus Burgueño
Rivero.
2001
406.
“Paisagens, regiões e organização do
espaço”, Finisterra, Revista Portuguesa de
Geografia, Lisboa, Centro de Estudos Geográficos, XXXVI,
72, Lisboa, 2001, p. 27-35.
Com
“Nota Introdutória” de Carlos Alberto
Medeiros, é a versão em português do texto de
homenagem a Aldo Sestini (veja-se nº., 330 desta Bibliografia);
retomado também em Opúsculos Geográficos,
I, 1989, p. 337-351 (Idem nº., 384, id.)
407.
“Introduções Geográficas à
História de Portugal. Estudo Crítico, Colecção
Humanismo e Ciência, Edições João Sá
da Costa, Lisboa, 222 p., 2ª., edição do nº.,
284 desta Bibliografia.
408.
“Lembrança Agradecida”, Poética do
Mundo, Homenagem a Joaquim Cerqueira Gonçalves,
Departamento de Filosofia e Centro de Filosofia da Universidade de
Lisboa, Lisboa, Edições Colibri, 2001, p., 1921.
2002
409.
“Os percursos de Orlando Ribeiro e Mariano Feio até aos
começos do Centro de Estudos Geoográficos”,
Finisterra, Revista Portuguesa de Geografia (Centro de
Estudos Geográficos), Lisboa, XXXVII, 73, 2002, 109-117.
Com
nota introdutória de Suzanne Daveau, texto inacabado de O.
Ribeiro, “provavelmente escrito em (...) 1984, na altura em que
Mariano Feio se jubilou, escrito de modo intimista”. Evocação
de uma carreira de geógrafo (ensino e investigação),
de colegas e discípulos, do encontro com o homenageado,
recordadas as suas qualidades humanas e profissionais, e a obra como
geógrafo.
2003
410.
Memórias de um Geógrafo, Edições
João Sá da Costa, Colecção Humanismo e
Ciência, 2003, 211 p., fotografias.
Com
Apresentação (p.9-29)de João
Carlos Garcia, Bibliografia contendo “Textos memoralísticos
nas obras de Orlando Ribeiro” e “Algumas referências
sobre a vida e obra de Orlando Ribeiro”. O volume retoma,
sucessivamente, sob o título “Meio século de
estudos geográficos” o texto, retocado e ampliado, de
“Trinta e cinco anos de estudos geográficos” (nº
223 desta Bibliografia); “Cinquenta anos de vida
científica e universitária” (nº., 370 desta
Bibliografia) e “Ciência e humanismo. Reflexões
sobre uma experiência” (nº., 336).
2004
411.
A Arrábida. Esboço Geográfico, Fundação
Oriente, Câmara Municipal de Sesimbra, 2004, 3ª., edição
dos números 8 e 363 desta Bibliografia, 143 p.
Com
Apresentação de Suzanne Daveau e um Portefólio
de desenhos e fotografias.
2005
412.
Formas Construtivas Elementares, Museu do Canteiro, Câmara
Municipal de Castelo Branco, Alcains,
Alcains,
59 p.
Catálogo
de uma Exposição de fotografias de Orlando Ribeiro,
coordenada por Solange Almeida, com textos desta, de Duarte Belo e
de Suzanne Daveau.
2008
413.
“José Leite de Vasconcelos na História e na
Lenda”, O Arqueólogo Português, Museu
Nacional de Arqueologia, Lisboa, Série IV, 26, p.55-68.
Artigo
escrito em 1984 e publicado no Volume Comemorativo do 150.º
aniversário do nascimento de José Leite de Vasconcelos,
1858-2008.
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